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quarta-feira, 29 de setembro de 2010

"Não há sinais de onda verde, nem de queda de Dilma Rousseff"


O título deste post está em parênteses, ou seja, não é uma frase minha. Mas com certeza é de uma autoridade sobre o assunto. Visitando o blog de Luís Carlos Azenha me deparei com esse título chamativo, vamos dizer assim.

Na verdade vejo um começo de histeria acometendo a base da militância de Dilma Roulssef. E olha que não se trata apenas daqueles que carregam piano. Ontem em reunião do diretório local e conversando com uma professora, do meu curso de comunicação, relataram as mesmas preocupações; "Dilma está caindo mesmo?!". Acho que não é bem isso que está acontecendo.

As manchetes da Folha, reverberizada por outras mídias tem um poder, sim, de mexer com a militância. Novamente; a frase que está no título deste post, de que não há sinais de votos migrando para Marina ou de que ela esteja galgando rapidamente o segundo lugar, muito menos queda de Dilma é de Marcos Coimbra, presidente do Vox Populi. Acompanhem abaixo os detalhes;


por Luiz Carlos Azenha
Marcos Coimbra, em entrevista por escrito ao Poder Online:
“Para ter segundo turno, Dilma teria de perder 8 milhões de votos em seis dias”
Uma pequena entrevista por email, do presidente do Instituto Vox Populi, Marcos Coimbra, ao Poder Online, do IG:
Marina Silva está crescendo sobre votos de Dilma Rousseff?
– Não dá para dizer. Dilma cresceu tanto após o início do horário gratuito da propaganda eleitoral que roubou votos dos outros dois. Agora, esses votos estão, ao que parece, voltando para eles.
Quantos votos, de fato, Dilma precisa perder para que haja segundo turno?
– Nos dados de nosso tracking (corroborados por vários outros que temos de pesquisas desenvolvidas em paralelo), a vantagem dela para a soma dos outros estava em 12 pontos percentuais ontem. Se 6 pontos passassem dela para os outros, a eleição empataria e o prognóstico de vitória no primeiro turno seria impossível.  Como cada ponto equivale a mais ou menos 1,35 milhão de eleitores, isso seria igual a 8 milhoes de eleitores (sem raciocinar com abstenções).
Marina Silva pode ultrapassar José Serra?
– É muito pouco provável, no conjunto do país. Possível em alguns lugares, como a região Norte e o DF. Talvez se consolide no Rio, onde ela já está na frente.
Qual o quadro que o senhor acha mais provável?
Vitória de Dilma no primeiro turno.
*****
Em outras conversas, ao longo do dia, Coimbra disse o mesmo a mais de um interlocutor: não há sinais de onda verde, nem de queda de Dilma Rousseff.
O próprio tracking do Vox Populi de hoje registra Dilma com 49%, Serra com 25% (subiu 1) e Marina com 12% (caiu 1).
Ou seja, faltando quatro dias para as eleições continua valendo a entrevista que Coimbra deu ao Viomundo, que está aqui. Serra e Dilma estão abaixo das previsões que Coimbra fez em texto para a CartaCapital (56% a 33%).

quinta-feira, 23 de setembro de 2010

Guerra aberta na última semana da campanha


Acontece hoje, na sede do Sindicato dos Jornalistas em SP, um dos mais importantes atos cívicos da sociedade brasileira. A iniciativa do Centro de Estudo de Mídia Alternativa Barão de Itararé vem de enfrentamenton à uma das mais grotescas campanhas partidárias de quem deveria seguir a ética jornalística e simplesmente reportar acontecimentos. A mídia brasileira, acostumada a interferir no processo eleitoral de forma dissimulada, ao logo de sua existência, no desespero de não querer a continuidade do atual modelo de desenvolvimento, adotado pelo atual governo, extrapola suas funções e toma partido abertamente por uma determinada candidatura.

Sua iniciativa, de tentar interferir no processo eleitoral, não tem sido eficaz devido a consciência crescente de grande parte da sociedade. A  materialização desse fenômeno se dá através dos desmentidos que a agilidade da internet proporciona. A cada denúncia da revista Veja, Folha de São Paulo (são as mais engajadas, as outras tem apenas repercutido assuntos de supostas irregularidades com ilação ao comprometimento da candidatura de Dilma Roulssef) e-mails, twuitters e blogs fazem sua contra informação. Nesse sentido o artigo de Wladimir Pomar é esclarecedor, além de informar corretamente, o local e horário de onde acontecerá este ato cívico. Se vc, ilustre leitor do Pimentus, mora em SP, não perca a oportunidade de estar presente e acompanhar, discutir e talvez até participar ativamente na elaboração de propostas para  nos mover contra na mais descarada forma de interferir no processo eleitoral tomando partido por uma candidatura.


Por Wladimir Pomar


Se antes poderia haver alguma dúvida, entre alguns setores da campanha Dilma, de que a guerra contra a candidata petista se tornaria aberta, suja e sem qualquer limite, talvez a última semana tenha sido a demonstração clara de que tais dúvidas não passavam de ilusões infantis.
Veja, Globo, Folha de S. Paulo, Estadão e outros órgãos da famosa grande imprensa, o chamado quarto poder, não demonstram qualquer preocupação em serem vistos como a artilharia pesada dessa guerra. Suas manchetes diárias e semanais são sempre, inexoravelmente, a pirita garimpada em investigações cuja credibilidade dificilmente pode ser comprovada. Para quem criou o escândalo da Escola Base e outros, forjados nas cozinhas das redações, que diferença faz criar estes, em que se joga o destino da política que essa grande imprensa defende?
“Cartas abertas”, assinadas por “personalidades” que talvez não saibam que seus nomes estão sendo utilizados, repetem pela Internet os antigos e surrados argumentos anti-Lula e anti-PT, que pareciam enterrados desde 2002. Bolsões reacionários de militares da reserva saem a público para ameaçar golpes. FHC compara Lula a Mussolini e apela a forças ocultas para barrar a caminhada do petismo. E, em drops da imprensa, repetem-se os comentários que sustentam as possíveis semelhanças do governo Lula com Vargas e seu fim.
Se a campanha Dilma e a direção do PT continuarem ignorando esse conjunto de sinais de desespero de uma direita reacionária que tinha como certa sua volta ao governo, o caminho para o segundo turno e até para uma derrota podem estar traçados. Essa direita não vai se contentar com a saída de Erenice da Casa Civil e quase certamente jogará novos pacotes podres sobre a mesa, na expectativa de que o governo, o PT e a campanha Dilma continuem cometendo erros, e ignorando a natureza da atual ofensiva oposicionista.
Os dados do Instituto Datafolha, divulgados no dia 16/9, parecem moldados de forma que o PT e a campanha Dilma continuem acreditando que vencerão no primeiro turno, sem necessidade de qualquer reação maior. Dilma marcou 51% das preferências eleitorais, enquanto Serra se manteve com 27% das intenções de voto, e Marina seguiu com 11%. Aparentemente, o melhor dos mundos.
No entanto, podem-se descobrir algumas surpresas nessa pesquisa, desde que se coloque de lado a euforia e se busquem as tendências reais. Entre os eleitores bem informados, a intenção de votos em Dilma desceu para 46%, enquanto em Serra subiu para 33%, e em Marina para 14%. Com isso compreende-se por que a grande imprensa vem martelando incessantemente para ‘informar’ o eleitorado sobre os ‘fatos’ que tem criado nos bastidores, mesmo que tais ‘fatos’ não passem de falsificações. Se conseguir que o conjunto do eleitorado se deixe convencer por essas informações falsas, o segundo turno estará configurado.
É significativo que Dilma tenha caído na preferência do eleitorado, em caso de segundo turno, em estados como Rio Grande do Sul e Paraná, assim como em Brasília. E que sua subida em outros estados e cidades importantes tenha se mantido dentro da margem de erro. Este pode ser um sinal de que o ritmo de crescimento da candidatura Dilma foi afetado pelas denúncias e escândalos criados pela aliança do tucano-pefelismo com a grande imprensa, embora ainda não de forma avassaladora.
Nos próximos quinze dias antes das eleições, se a campanha Dilma e o PT não forem suficientemente ágeis para criar mobilizações massivas, passar ao contra-ataque na diferenciação entre seu projeto político e o projeto de Serra e Marina, e gerar fatos políticos de repercussão, a corrosão da candidatura Dilma pode chegar àquele nível procurado pelo quarto poder.
Feito isso, a grande imprensa continuará convencida de que é capaz de moldar a opinião pública com mentiras e falsificações, da mesma forma que Goebbels e outros gurus da comunicação de massa acreditavam. E, certamente, configurado o segundo turno, virá com armas ainda mais letais. Se a meta da campanha Dilma é evitar que isso aconteça, esta é a semana decisiva para revirar o jogo.
Wladimir Pomar é analista político e escritor.
Data: 23 de setembro, 19 horas
Local: Auditório do Sindicato dos Jornalistas de São Paulo
(Rua Rego Freitas, 530, próximo ao Metrô República, centro da capital paulista).
Presenças confirmadas de dirigentes do PT, PCdoB, PSB, PDT, de representantes da CUT, FS, CTB, CGTB, MST e UNE e de blogueiros progressistas.

quarta-feira, 22 de setembro de 2010

Consensos e polêmicas da esquerda



Companheirada, procurei o vídeo do debate de ontem  a noite, dos candidatos de esquerda à presidência da república e que foi promovido pelo jornal Brasil de Fato, mas não encontrei. Achei somente uma chamadinha para o debate no youtube, numa conta do Zé Maria 16. Postei lá minha indignação; uma coisa tão simples de fazer que era colocar o vídeo na internet, para aqueles que não conseguiram assistir e não fizeram. Como querem ter projeção ou quiçá, ganhar uma eleição assim?!
Mas pra compensar, reproduzo abaixo um artigo muito interessante. Quando o vídeo for postado na internet, disponibilizo os links para os vídeos.


Especialistas se dividem entre os que apontam uma eleição polarizada e os que a veem para manter o atual modelo




Eduardo Sales de Lima e Renato Godoy de Toledo
da Redação



Às vésperas das eleições presidenciais, o noticiário político está marcado apenas por desencadeamentos de denúncias contra membros do governo e do PT. A disputa de projetos políticos, se é que existia, ficou ofuscada pela maré de denúncias.

A quebra de sigilos de tucanos, a prática de lobby na Casa Civil e a consequente queda da ministra Erenice Guerra parecem terem tornado-se assuntos mais importantes do que a presença do Estado na economia, do que o modelo de desenvolvimento e a política internacional.


O Brasil de Fato ouviu representantes de movimentos sociais, militantes históricos da esquerda e intelectuais para discutir se nesta campanha houve espaço para a disputa de projetos e a demarcação política entre as diferentes candidaturas.

Também está em debate a perspectiva da esquerda e do quadro político após a saída do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, o mais popular do Brasil redemocratizado. Não há uma visão consensual entre os entrevistados. Porém, é possível identificar duas “correntes” de pensamento. Uma aponta que há no processo eleitoral um antagonismo entre as candidaturas do PT e a do PSDB. O projeto da petista Dilma Rousseff representaria a integração regional e um Estado mais ativo na economia. Enquanto o do tucano José Serra apresentaria um retrocesso, com a volta do neoliberalismo total e o alinhamento aos EUA e às políticas de livre-comércio mais devastadoras.

No entanto, há quem aponte uma eleição sem diferenças políticas, ao menos entre as candidaturas de Dilma e Serra. Segundo tal visão, há uma simbiose entre os projetos de PT e PSDB que mantém a mesma política econômica que privilegia o setor financeiro. Nesse sentido, os principais candidatos disputam a preferência do eleitor tentando mostrar-se mais eficientes para gerir o modelo já instituído
.
 

Disputa política

Para o analista político Wladimir Pomar, equiparar os projetos de PT e PSDB era a intenção da candidatura Serra – e até de alguns aliados do PT e do próprio partido –, para deixar claro que não haveria disputa política na eleição. Assim, o tucano mostraria desde o início que pretendia apenas manter o que Lula vinha fazendo. “Essa situação começou a mudar quando a ascensão de Dilma na preferência eleitoral apontou para a possibilidade de vitória no primeiro turno. Ao mesmo tempo, constatou-se que uma parte da direita preferia Dilma a Serra. O editorial da Folha de S.Paulo, exigindo que a campanha do PSDB-DEM abandonasse o que qualificou de populismo, foi o chamamento a Serra para romper com a suposta identidade de projetos políticos e adotar uma linha de ataque que recuperasse essa parte da direita para o ninho tucano”, aponta Pomar.

A partir desse ponto, Serra passou a tomar atitudes mais à direita que evidenciaram suas diferenças com o PT. De acordo com o analista, no entanto, o tucano prefere não explicitá-las pois sabe que estas lhe trariam mais ônus eleitorais. “O projeto político do PSDB-DEM é a retomada da repudiada política de FHC. Colocá-la em debate apenas pioraria as coisas. Nessas condições, a virada na estratégia de Serra só poderia significar a criação de fatos políticos no estilo da velha UDN, dos anos 1950 e 1960, forjando escândalos de consistência duvidosa. Ataques subsidiários às políticas externa, econômica e social, e promessas de todo tipo, que deixam qualquer populista envergonhado, apenas mascaram o jogo truculento”, pontua.

Segundo Pomar, há uma intenção clara do PSDB e da mídia de tirar a política do centro do debate, pois isso não traria benefícios ao seu candidato. Mas, para ele, a candidatura petista também contribuiu para que a política não seja debatida. “Como a campanha Dilma se esforçou pouco em introduzir esse debate em maior profundidade, ela talvez tenha dificuldade em se contrapor à ofensiva da grande imprensa na medida do necessário. Para superar essa dificuldade, talvez precise combinar uma série de grandes atos massivos, com um discurso mais focado nas mudanças que darão continuidade aos avanços do governo Lula”, sugere.

O sociólogo da Universidade Estadual do Rio de Janeiro (Uerj) Emir Sader também acredita que haja projetos diferentes em disputa. “Dilma representa a integração regional, Serra, os tratados de livre comércio. Dilma, o modelo de desenvolvimento com distribuição de renda, Serra, o corte de recursos das políticas sociais. Dilma representa a retomada do papel indutor do crescimento e de distribuição de renda por parte do Estado, Serra, a diminuição do papel do Estado”, aponta.

“Convergência programática”

“Do outro lado”, especialistas defendem que há uma semelhança entre os projetos de Serra, Dilma e Marina Silva (PV), no tocante à política econômica e ao desenvolvimento social do país. Luis Fernando Novoa, sociólogo da Universidade Federal de Rondônia (Unir), o debate eleitoral não extrapola o campo dos interesses do setor financeiro. “O início dessa chamada 'convergência programática' começou nas eleições de 2002, com a conhecida 'Carta aos Brasileiros' que permitiu a eleição e a posse pacíficas de Lula. O programa permanente no caso é a somatória dos interesses intocáveis do sistema financeiro e das transnacionais, especialmente as que se beneficiaram com as privatizações das décadas anteriores”, afirma.

O sociólogo afirma que se a alteração dos rumos econômicos do país não é discutida, logo, não há um confronto de diferentes modelos. “Se a política econômica não é e nem pode ser objeto de discussão nas eleições, então não há disputa de fundo e sim a busca de maior eficácia do modelo. Por isso, Serra e Dilma, e mesmo Marina, se apresentam como gestores. A concorrência eleitoral tem se dado em torno da melhor gestão possível de um regime intensivo de acumulação de capital com base em recursos naturais e no rentismo financeiro sem limites”, opina.

Para Novoa, a era Lula é responsável pela consolidação desse modelo, que agora parece consensual entre as principais candidaturas. “O diferencial da era Lula é que foi nela que esse modelo se consolidou e ganhou base social de consentimento, ou seja, elevadas margens de rentabilidade com estabilidade econômica e social. Dilma é herdeira desse pacto feito em meio a anos de bonança e de aumento de escala das exportações, o que permitiu uma melhora relativa do poder aquisitivo de todos os estratos sociais, mesmo mantendo elevados níveis de desigualdade e concentração de renda. Não será exatamente esse o mesmo cenário para os próximos anos, quando irão se saturar as atuais margens de ganho, internas e externas, e se explicitarem as contradições sociais e ambientais desse modelo”, comenta.

Segundo o sociólogo, o que ocorre no Brasil não é uma exclusividade. O mesmo processo vem sendo observado em países vizinhos. Mas, no Brasil, há uma peculiaridade: o “jogo” foi exercido de forma equivocada pela direita tradicional que corre risco de vida após as eleições. “A política que interessa e que define nossas vidas, as políticas de intervenção econômica, foi retirada da agenda eleitoral. O mesmo ocorreu em países como o Chile e o Peru de forma muito clara. Nos países centrais, essa política de despolitização se estabeleceu desde os anos 80. No caso brasileiro, o denuncismo tem sido o último recurso das representações da centro-direita que se tornaram anacrônicas nesse quadro de pactação ampla liderado por Lula e pelo PT”, ratifica.


Quase imperceptível

Na visão de Roberto Malvezzi, da Comissão Pastoral da Terra (CPT), não há uma diferença nítida entre as candidaturas. “Se existe diferença nos projetos políticos dos candidatos, ela não é perceptível. Uma série de limites no tempo da mídia, de condições econômicas diferentes dos candidatos, além da multiplicação de fatos midiáticos, para falar o mínimo, fazem com que haja uma geleia geral. Há diferenças pontuais perceptíveis, mas não de projeto. Marina trouxe a questão ambiental, chave, mas não outro projeto”, ressalta.

O bispo de Jales (SP), Dom Demétrio Valentini, aponta que os candidatos menosprezam o eleitorado ao não entrar no mérito de questões estruturais da sociedade brasileira. “Os candidatos parecem descrer do interesse dos eleitores em debater projetos amplos para um país tão amplo e complexo como o nosso. A campanha é pobre de verdadeiros debates políticos. Ela se caracteriza muito mais em vender uma imagem positiva dos candidatos. Isto me faz pensar na urgência de uma reforma política em profundidade, pois este modelo de campanha eleitoral está esgotado, e cada vez mais desvirtuado”, aponta.

(Leia mais na edição 395 do Jornal Brasil de Fato)

terça-feira, 21 de setembro de 2010

Debate entre candidatos a presidente no campo da esquerda hoje a noite



O Jornal Brasil de Fato realiza hoje, dia 21 de setembro, dia do Radialista, em São Paulo, às 21:00 horas um debate entre os candidatos à Presidência da República representados em nosso conselho editorial. Foram convidados Dilma Rousseff (PT), Ivan Pinheiro (PCB), Marina Silva (PV), Plínio Arruda Sampaio (PSOL), Rui Costa Pimenta (PCO) e Zé Maria (PSTU). Estão confirmadas as presenças de Ivan Pinheiro (PCB), Rui Costa Pimenta (PCO) e Zé Maria (PSTU). O debate acontecerá às 21h na Ação Educativa.


Seguindo sua característica de ser plural no campo da esquerda, o jornal Brasil de Fato convida também outros veículos de comunicação da imprensa no sentido de dar amplitude ao debate. A atividade não será aberta ao público, mas terá transmissão pela página do Brasil de Fato (www.brasildefato.com.br).

Debate dos presidenciáveis da esquerda 


Data: 21 de setembro

Local: Ação Educativa (Rua: General Jardim, 660. Vila Buarque, São Paulo - SP)

Credenciamento de imprensa pelo email: 
agencia@brasildefato.com.br

IMPORTANTE: O debate NÃO será aberto ao público, mas terá transmissão pela página do
Brasil de Fato (www.brasildefato.com.br)

segunda-feira, 20 de setembro de 2010

Assista ao debate entre candidatos ao governo de SP na TV Record



A Record realiza nesta segunda-feira (20/09) debate eleitoral entre os candidatos ao governo de São Paulo. O site R7 promete transmitir ao vivo a partir das 23h. Mas a concentração pré-debate você acompanha já a partir das 22h na redemercadante. Acompanhe o debate ao vivo pelo site do PT-SP.

domingo, 19 de setembro de 2010

Sem título, gente. Só pensamentos ou divagações.



A imagem acima é uma situação esdrúxula. De forma alguma lastreada na realidade. Marx jamais conseguiria conceber o que chamamos de conciliação de classes . Muito mais esse gesto de paz e amor entre classes com objetivos totalmente diferentes. O que alguns sindicatos e centrais sindicais fazem, com maestria. Sem falar nos partidos políticos que, muitas vezes, quando não levam no seu nome a opção por uma determinada classe, mas em seus estatutos, a opção por essa classe fica apenas nos slogans. Ou ficam apenas como letra morta, perdida em meio a frases de intenções.

                                                                         X - X - X

Queria saber de sábado. Sim, sábado aqui em Araçatuba, interior de SP. Não tive esta oportunidade, já que estava na cidade de SP, conduzindo trabalhadores para uma assembléia decisiva, no sentido de fazer acontecer eleições sindicais livres, limpas e democráticas. Estou falando da assembléia do Sindicato dos Radialistas do Estado de SP, onde no dia 18 de setembro, sábado portanto, os trabalhadores reunidos na sede da entidade, no bairro Bela Vista da capital paulista, deram um exemplo de força e organização. Os radialistas presentes aprovaram, depois de discussões, o regimento interno e membros da comissão eleitoral para conduzir o processo eleitoral da entidade, que deve acontecer  no mês que vem. Mas e o sábado de Araçatuba?! Remetendo ao post anterior; só recebi a ligação do Picasso, querendo saber a mesma coisa. - "Tú ficou sabendo como foi a parada?" perguntou. "Tô por fora bicho", respondi. Passei o número do presidente pra ele.

Apesar de sermos articulados em alguns assuntos, parece que não somos tanto assim, quando se fala com a direita do partido. Ou alguém aqui ainda duvida que, dentro do PT, não há direita?! Aqueles que acreditam na convergência de classes. Há quem diga que essa dicotomia deveria deixar de existir. Seja ela dentro do PT ou fora dele. Vão sonhando.


quinta-feira, 16 de setembro de 2010

Prefeito do PT faz campanha pra candidato do PDT e gera constrangimento entre petistas






Cido Sério se envolve mais uma vez em polêmica partidária em apoiar candidato de fora em detrimento de seu próprio partido.

Não é novidade que o petista  e prefeito de Araçatuba Cido Sério se enrosca com decisões polêmicas em relação sua postura política junto ao seu partido. Em 1996, o PT de Araçatuba não disputou eleições na cidade por conta de que o grupo político de Cido, tentou sorrateiramente registrar uma coligação vetada pelo diretório municipal da cidade. 

Não bastasse isso, mesmo prejudicando o PT na cidade, por não disputar as eleições daquele ano, Cido continuou a fazer campanha eleitoral para o candidato do PTB, Arlindo Batista. Presume-se que havia algum arranjo político entre as duas figuras, já que o diretório foi alijado das discussões e que somente teve oportunidade  de debater e deferir sobre o tema depois da intervenção do Diretório Estadual na cidade. Após isso, o caso mesmo envidado para comissão de ética  do PT, o caso acabou sendo superado devido as ligações políticas que o grupo político de Cido Sério tem com as instâncias superiores do partido. 

A situação até poderia ser recorrente, mas o que diferencia uma coisa da outra é que o candidato em que Cido Sério apóia atualmente é do PDT. Que faz parte da coligação partidária destas eleições. A situação, na qual consideramos agravante, não é pelo fato dele escolher o seu candidato, mas forçar membros do PT a virar as costas para o próprio partido em que estão em favor do seu candidato que é de outro partido.



O Candidato
Carlos Hernandes, empresário do ramo de comunicação (possui diversas emissoras de rádio pelo Estado de São Paulo, além de pleitear outras), ficou famoso na cidade quando começou a se aventurar na política. Convidado a ser poste na administração atual, consegue se articular muito bem pelas desarrumações políticas que PT de Araraçtuba está enfrentando. No início dos anos 90, o atual Secretário Muncipal de Cultura, Hélio Consolaro, denunciou Carlos Hernandes por ser funcionários fantasma da SABESP, empresa do Estado incumbida de ofertar água e tratamento de esgoto em diversas cidades do Estado de São Paulo. Recebia sem ir trabalhar na empresa. Naquela época a repercussão na cidade foi bem negativa e seu grupo político considera o fato como algo superado. Sua biografia não pára por aí. Quando esteve à frente da Secretaria Municipal de Esportes, seu aliado político e amigo de longa data, na época vereador da cidade, Sidnei Giron, veio à imprensa denunciar o Secretário de Esportes do Município, Carlos Hernandes por preferir a administrar suas emissoras do que ir trabalhara na Secretaria. Hernandes foi secretário de Esportes durante a administração de Jorge Maluly Neto, prefeito cassado pela Justiça por proceder depósito bancário ilegal.

Os petistas
No PT a indignação é geral. Com base na pressão exercida por Cido Sério através de seus secretários municipais, muitos acompanham a comitiva de Hernandes pela cidade de Araçatuba com desgosto. Os que se recusaram a fazer campanha ou tiveram de pedir exoneração ou foram exonerados. Nos mais de 20 anos que estou no PT nunca vi coisa igual.

A repercussão
Quando José Genoíno esteve na cidade de Araçatuba, em apoio a candidatura de Márcio Chaves, candidato a Deputado Estadual, demonstrou indignação aos membros do partido na cidade. Há informações de que os diversos deputados estaduais da legenda, que chegaram a gravar vinheta durante as eleições em apoio a candidatura de Cido Sério estão indignados. Muitos petistas questionam esta postura; “Cido faz esforço pra reforçar a legenda do PDT e não PT. Que petista é esse?!”

A campanha
Notícias do front nos chegam com relatos de recepção negativa e até ameaças a integridade física do candidato do PDT e ao prefeito do PT da cidade de Araçatuba. Apesar dos “esforços”, promessas de campanha ainda não foram concretizadas e a população se manifesta negativamente com a campanha de Hernandes. Contatos que fizemos com membros da coordenação de campanha do candidato Carlos Hernandes/PDT relatam que diversas vezes houve desentendimentos com moradores dos bairros periféricos por conta dessas promessas. Há quem relate que as vias de fato só não acontecem por conta do número de pessoas que acompanham o candidato. Importante relatar que a maioria da comitiva são pessoas pagas para acompanhá-lo. Membros do PT, que acompanham essas caravanas, relatam, indignados, que as candidaturas majoritárias do partido nem são citadas, muito mais ter material para ser distribuído a população. A maioria da comitiva são cabos eleitorais e membros comissionados da administração municipal. Os petistas são facilmente identificados. Geralmente são os mais enrustidos. Os mais afoitos, em sua minoria, são aqueles que querem gozar de prestígio junto a administração municipal. Os princípios desses já foram pro saco há muito tempo.

A direção partidária
O grupo político de Cido Sério no PT de Araçatuba, juntamente com os comissionados da administração municipal de Araçatuba e que também fazem parte da direção partidária, se movimentam no sentido de garantir apoio do Diretório Municipal do PT à candidatura do PDT na cidade. Olha que coisa sulreal. Só aqui mesmo uma cosia dessas. Se não fosse uma situação esdrúxula, podemos afirmar que cômica não é. As negociações políticas que foram feitas com Carlos Hernandes não envolveu o PT de Araçatuba. Podemos afirmar que à portas fechadas essas discussões circularam num grupelho seleto, que gozava da confiança de Cido. O PT de Araçatuba nunca foi chamado pra fazer qualquer discussão política a respeito de apoiar ou admitir Hernandes em seu quadro partidário. Há quem diga que ele não teve coragem de vir pro debate. Preferiu fugir a encarar os membros do suposto futuro partido político. A discussão sobre o apoio político do PT aparece a tona agora, no desespero pra garantir apoio de uma instância independente dos interesses políticos mais imediatos desses companheiros. 

Reunião extraordinária do DM PT Araçatuba
Como membro do PT há mais de 20 anos peço aos companheiros que, se comparecerem a reunião do diretório convocada para o próximo sábado, rejeitem qualquer ponto de pauta que vá no sentido de apoiar candidatura que não seja do PT. É nossa história e nossos princípios que estão em jogo. Quando fui convidado a assinar a lista de convocação de reunião extraordinária do Diretório Municipal, deixei bem claro ao companheiro Paulão, que estava em busca de assinaturas, que o ponto de pauta estava correto; discussão das eleições atuais na reta final de campanha. Ainda por cima me manifestei contrário a discussão do apoio do diretório de uma candidatura que não tem nada há ver com o Partido dos Trabalhadores. Nessa oportunidade o companheiro Paulão não se manifestou. Afirmei inclusive que não estaria presente por motivos profissionais, como diversos outros membros do diretório, que estão em campanha pelo PT e são contra essa discussão, também não devem estar aqui em Araçatuba.

Esperamos que o bom senso prevaleça e os princípios partidários sejam respeitados.

quarta-feira, 15 de setembro de 2010

Na revista Veja ela não teve espaço pra se defender. Aqui tem;



NOTA Á IMPRENSA


1.Encaminhei aos Ministros Jorge Hage, da Controladoria-Geral da União, e Luis Paulo Teles, da Justiça, ofícios em que solicito que se procedam todas as investigações necessárias no sentido de apurar rigorosamente os fatos relatados em matéria publicada pela revista Veja, em sua edição mais recente, e que envolvem tanto minha conduta administrativa quanto a de familiares meus.


2.Espero celeridade e creio na exação e competência das autoridades às quais solicitei tais apurações.


3.Reafirmo ser fundamental defender-me de forma aberta e transparente das mentiras assacadas pela revista Veja. E assim o faço diante daquela que já é a mais desmentida e desmoralizada das matérias publicadas ao longo da história da imprensa brasileira.


4.Lamento, sinceramente, que por conta da exploração político-eleitoral, mais que distorcer ou inventar fatos, se invista contra a honra alheia sem o menor pudor, sem qualquer respeito humano ou, no mínimo, com a total ausência de qualquer critério profissional ou ética jornalística.


5.Chamo a atenção do Brasil para a impressionante e indisfarçável campanha de difamação que se inicia contra minha pessoa, minha vida e minha família, sem nada poupar, apenas em favor de um candidato aético e já derrotado, em tentativa desesperada da criação de um “fato novo” que anime aqueles a quem o povo brasileiro tem rejeitado.


6.Pois o fato novo está criado e diante dos olhos da Nação: é minha disposição inabalável de enfrentar a mentira com a força da verdade e resoluta fé na Justiça de meu país, sem medo e sem ódio.


Erenice Guerra
Ministra-Chefe da Casa Civil da Presidência da República
14 de Setembro de



terça-feira, 14 de setembro de 2010

A mídia golpista tenta evitar, mas "onda vermelha" se aproxima.


Às portas do desespero, oposição se agarra em ilações, denúncias e factóides para ocupar mais espaço na mídia além do horário eleitoral gratuito. E olha que se fosse só a oposição estaria dentro da "normalidade". O que vemos é o empenho de diversas redes de televisão, rádios, jornais e revistas se articulando no sentido de ecoar todo e qualquer assunto que desgaste a candidata do governo federal. Há também iniciativas em esconder o crescimento da candidatura ao governo do Estado pelo Partido dos Trabalhadores Aloisio Mercadante. 


O "medo" da tal "onda vermelha" chega as lideranças do DEM e do PSDB, já que há grande risco de suas principais lideranças não se elegerem. Chega a ser hilário seus posicionamentos frente à mídia, suas aliadas, em relação a esta situação. Em Goiás o senador Marconi Perillo do PSDB bravejou;  “É um tsunami.”  Para o candidato, o PT quer transformar o país "num México ou numa Venezuela". “Eles (PT) querem aniquilar as lideranças de oposição e varrer do mapa estas lideranças, derrotando os principais senadores e deputados que fazem oposição ao governo federal” ressaltou. 


Sua postura reflete o estado em que chegou os representantes de uma parte de nossa sociedade (direita) condenada ao ostracismo. No início deste século a história política desenhada em nosso país, pelos brasileiros, tem demonstrado que posições ideológicas do Estado mínimo em que reinava o "deus mercado" não tem vez. Resta-nos assistir de camarote, ou não, as fragorosas derrotas eleitorais que se aproximam ou se empenhar em enterrar de vez essa postura decadente que já fez muito mal ao país.

segunda-feira, 6 de setembro de 2010

Plebiscito popular pelo limite do latifúndio no Brasil



Da Redação Caros Amigos


Começou no dia 01 de setembro o Plebiscito Popular pelo Limite da Propriedade da Terra no Brasil, uma oportunidade para sociedade dizer se é ou não a favor de uma limitação legal para as propriedades, combatendo o latifúndio no País. O Brasil é o segundo País no mundo que mais concentra terras, perdendo apenas para o Paraguai.

De acordo com os últimos dados levantados pelo Instituto Brasileiro de Geografia Estatística (IBGE) em 2006, no Brasil, 2,8% das propriedades rurais são latifúndios e ocupam mais da metade de extensão territorial agricultável do país (56,7%). Em contrapartida as pequenas propriedades representam 62,2% dos imóveis e ocupam apenas 7,9% da área total.

O plebiscito acontece durante toda semana da pátria, entre 01 e 07 de setembro. Sua realização busca pressionar o Congresso Nacional para que seja incluído um novo inciso na Constituição Federal que limite o tamanho da terra em  até 35 módulos fiscais - medida sugerida pela campanha do Fórum Nacional pela Reforma Agrária (FNRA). Se implementado o inciso, as àreas acima de 35 módulos seriam incorporadas automaticamente ao patrimônio público e destinadas à Reforma Agrária – o que atingiria mais de 50 mil grandes propriedades no Brasil. 

Além disso, movimentos sociais, partidos, entidades, pastorais sociais do campo e organizações da sociedade civil estão articulando uma campanha pelo fim do latifúndio, ligada à realização do plebiscito, que busca promover a conscientização sobre as raízes dessa concentração e seus efeitos nefastos, como a desigualdade social e a fome, tanto no campo, como na cidade. 

A população brasileira também é convidada a participar de um abaixo-assinado que já está circulando em todo país e que continuará após o Plebiscito. O objetivo da coleta de assinaturas é entrar com um Projeto de Emenda Constitucional (PEC) no Congresso Nacional para seja inserido um novo inciso no artigo 186 da Constituição Federal que se refere ao cumprimento da função social da propriedade rural.

O plebiscito está sendo promovido pelas 54 entidades que compõem o FNRA e Justiça no Campo, a Assembléia Popular (AP) e o Grito dos Excluídos. O ato ainda conta com o apoio oficial da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB) e do Conselho Nacional de Igrejas Cristãs do Brasil (Conic).

Veja o vídeo da campanha


sexta-feira, 3 de setembro de 2010

NOVOS "VAZAMENTOS" ATINGEM A CANDIDATURA SERRA


Quanto mais se envolve numa disputa política, mais na pele sentimos os efeitos pró e contra as candidaturas na qual temos simpatia. No comentário de hoje quero falar a respeito do desespero, nem tanto do candidato Serra, mas de quem o apóia. Que vai desde o empresariado reacionário aos desinformados papagaios de nossa mídia tupiniquim. Geralmente colunistas pagos ou extremamente imbecis.

 Oportunamente  tenho acompanhado  essa mídia nativa, leia-se; Veja, Folha de São Paulo, TV Globo, Band, etc, na tentativa de fazer eco à uma denúncia que vem tentar salvar uma candidatura associada ao atraso político e escandalosamente voltado para a elite econômica, racista, reacionária e tosca de nosso país.

O estranho dessa história é que mesmo José Serra, sendo representante dessa elite tacanha, há ainda algumas pessoas, que não faz parte dessa classe e que são formadoras de opinião, tentam desesperadamente a se agarrar a factóides, como esse da quebra do sigilo fiscal de mais de 140 pessoas, ocorrida no ano passado, em que a Candidata a presidência da república pelo PT (que ainda nem era candidata), mas que a mídia tenta inflar como se ocorresse somente com a filha do tucano. Não conseguem ou não quererm enxergar que o país é outro e suas lideranças precisam se atualizar.

Por um bom tempo, o setor empresarial, seja ele financeiro ou produtivo, tinham candidatos comuns e pela primeira vez esse setor sai rachado nessa campanha. Do site Carta Maior, reproduzo um texto emblemático onde foi publicado outro tipo de vazamento. Obviamente que este não será noticiado pela grande mídia comprometida com a campanha de José Serra.

É ler e ficar por dentro. Para outros; é ler e chorar.


Luiz Carlos Trabuco Cappi, presidente do banco Bradesco, ‘vazou’ nesta 5º feira informações que atingem de forma letal a candidatura Serra. Aspas para as inconfidencias de Trabuco: 




I] “O que sentimos, tendo por base nosso relacionamento com 1,4 milhão de empresas, é que o Brasil está crescendo em todos os setores. Não há uma dependência setorial”; 


II] “…11 milhões de brasileiros vão viajar pela primeira vez de avião nos próximos 12 meses” ; 


III] “…o Brasil passará nos próximos anos pelo melhor ciclo econômico de sua história; vamos vivenciar, na segunda década do século XXI, aquilo que foi chamado de “sonho americano”. Ao longo do dia, de diferentes áreas do governo e da economia, outros vazamentos sacudiriam a combalida higidez da candidatura José Serra, a saber: 


a] BC interrompe alta dos juros; 


b] carga tributária declina; 


c] vendas recordes de automóveis em agosto; 


d] massa salarial tem aumento real de 32,7% entre 2004 e 2010; 


e] classes C e D já superam a classe B em poder de consumo; 


f] setor industrial investe R$ 549 bilhões até 2013; 


g] definida a capitalização da Petrobras: fatia estatal da empresa deve saltar de 29% para 42% e garantir –à revelia do condomínio midiáticotucano– a soberania brasileira no pré-sal; 


h] infraestrutura teve R$ 199 bilhões em investimentos entre 2005 e 2008; terá mais R$ 310 bilhões entre 2010-2013; 


i] Brasil realiza os três maiores investimentos em geração de energia elétrica do planeta – Jirau e Santo Antônio e Belo Monte; 


j] otimismo dos brasileiros atinge o maior nível em 9 anos… Visivelmente abalado, no final do dia, o candidato tucano retomaria seu discurso contra as Farcs, contra Moráles, o narcotráfico, o PT… 


(Carta Maior e a insuportável peneira de vazamentos pró-Dilma; 02-09)