Apesar das dificuldades metodológicas, impostas à Confecom por parte da comissão organizadora, que se rendeu a chantagem dos empresários, conseguimos avançar em diversas tomas que são bandeiras históricas de diversos movimentos que lutam pela democratização dos meios de comunicação. Outro grande problemas foi organizacional. Muitos delegados tiveram de sair antes para não perderem seus vôos de volta para suas origens e com isso tiveram de sair antes do encerramento. Percalços que não impediu um grande avanço na luta pela democratização das comunicações.
Pode parecer irrelevante para algumas pessoas, mas pode computar aí que 50% de nossos problemas, sejam eles políticos e/ou econômicos tem relação com a comunicação. Com uma comunicação democrática e responsável, onde a ética e a verdade possam fazer parte dos princípios de nossas mídias, o povo brasileiro conseguiria encontrar respostas muito mais rápidas para superar seus problemas.
Na Confecom fomos surpreendidos na noite de segunda feira de que o empresariado, através da ABRA, na pessoa de João Saad (vulgo Johny Saad), de que se retiraria se não fosse atendido seu pedido de colocar na metodologia de aprovação das propostas a condição de "temas sensível". Com essa prerrogativa, se fosse pedido tema sensível na hora da votação, o tema só seria aprovado se houvesse mais de 60% de votos e mesmo assim se tivesse com os votos dos três segmentos (poder público, sociedade civil empresarial e sociedade civil). Ou seja, na prática diversas propostas que poderiam avançar, ainda mais do ponto de vista da democracia e da regionalização dos conteúdos midiáticos, foram impedidas de serem aprovadas.
Apesar de grande participação da sociedade civil, o quorum de 60% de aprovação não foi conseguida nenhuma vez. Mas o troco veio rápido; as propostas de redução de impostos e de impedimento de gerência nas áreas de comunicação foram barradas pela sociedade civil organizada que usou do mesmo método. O tiro saiu pela culatra.
Visitei alguns sites para ver se fizeram alguns balanços da Confecom. O Eduardo Guimães, que mantém o blog Cidadania.com , cumpriu o que prometeu; postou a foto de um dos delegados da sociedade civil empresarial votando com dois equipamentos de votação. Essa aberração só foi possível pq a Confecom configurou-se, novamente através de chantagem, pois se não os empresários não participariam, com a divisão de delegados assim: 20% para o poder público, 40% para para os empresários e 40% para a sociedade civil. Agora imaginem, como os empresários reuniriam mais de 3oo delegados, sendo que não chegam a 5% de representação em nossa sociedade. Muitos eram funcionários das empresas obrigados a estarem presentes na Confecom. Bastava o cabeça da delegação levantar o crachá ou apontar o número através dos dedos da mão para alguma proposta a ser votada e a comitiva toda votava em peso. As aberrações não ficaram só aí. Por causa dessa metodologia que deixou a Confecom manca, todas propostas que a sociedade civil propôs, ganhou no voto. Mas não foram aprovadas quando os empresários invocavam tema sensível. Por causa disso ficaram de fora das resoluções aprovadas.
Na Confecom tive a oportunidade de conversar com o Rodrigo Vianna que esteve presente.. Com o Miro, que também tem seu blog e que regularmente reproduzo seus textos por aqui. Já o conhecia de outras paragens. Os dois são guerrilheiros através da Blogosfera. O Eduardo Guimarães apenas o vi pessoalmente. São pessoas fantásticas na qual recomendo visitas regulares em seus respectivos blogs. Antes de ir para os sites de notícias não deixem de visitar os blogs desses camaradas antes. Sem esquecer do Conversa Afiada, do jornalista Paulo Henrique Amorim e do Blog do Melo.
Pode parecer irrelevante para algumas pessoas, mas pode computar aí que 50% de nossos problemas, sejam eles políticos e/ou econômicos tem relação com a comunicação. Com uma comunicação democrática e responsável, onde a ética e a verdade possam fazer parte dos princípios de nossas mídias, o povo brasileiro conseguiria encontrar respostas muito mais rápidas para superar seus problemas.
Na Confecom fomos surpreendidos na noite de segunda feira de que o empresariado, através da ABRA, na pessoa de João Saad (vulgo Johny Saad), de que se retiraria se não fosse atendido seu pedido de colocar na metodologia de aprovação das propostas a condição de "temas sensível". Com essa prerrogativa, se fosse pedido tema sensível na hora da votação, o tema só seria aprovado se houvesse mais de 60% de votos e mesmo assim se tivesse com os votos dos três segmentos (poder público, sociedade civil empresarial e sociedade civil). Ou seja, na prática diversas propostas que poderiam avançar, ainda mais do ponto de vista da democracia e da regionalização dos conteúdos midiáticos, foram impedidas de serem aprovadas.
Apesar de grande participação da sociedade civil, o quorum de 60% de aprovação não foi conseguida nenhuma vez. Mas o troco veio rápido; as propostas de redução de impostos e de impedimento de gerência nas áreas de comunicação foram barradas pela sociedade civil organizada que usou do mesmo método. O tiro saiu pela culatra.
Visitei alguns sites para ver se fizeram alguns balanços da Confecom. O Eduardo Guimães, que mantém o blog Cidadania.com , cumpriu o que prometeu; postou a foto de um dos delegados da sociedade civil empresarial votando com dois equipamentos de votação. Essa aberração só foi possível pq a Confecom configurou-se, novamente através de chantagem, pois se não os empresários não participariam, com a divisão de delegados assim: 20% para o poder público, 40% para para os empresários e 40% para a sociedade civil. Agora imaginem, como os empresários reuniriam mais de 3oo delegados, sendo que não chegam a 5% de representação em nossa sociedade. Muitos eram funcionários das empresas obrigados a estarem presentes na Confecom. Bastava o cabeça da delegação levantar o crachá ou apontar o número através dos dedos da mão para alguma proposta a ser votada e a comitiva toda votava em peso. As aberrações não ficaram só aí. Por causa dessa metodologia que deixou a Confecom manca, todas propostas que a sociedade civil propôs, ganhou no voto. Mas não foram aprovadas quando os empresários invocavam tema sensível. Por causa disso ficaram de fora das resoluções aprovadas.
Na Confecom tive a oportunidade de conversar com o Rodrigo Vianna que esteve presente.. Com o Miro, que também tem seu blog e que regularmente reproduzo seus textos por aqui. Já o conhecia de outras paragens. Os dois são guerrilheiros através da Blogosfera. O Eduardo Guimarães apenas o vi pessoalmente. São pessoas fantásticas na qual recomendo visitas regulares em seus respectivos blogs. Antes de ir para os sites de notícias não deixem de visitar os blogs desses camaradas antes. Sem esquecer do Conversa Afiada, do jornalista Paulo Henrique Amorim e do Blog do Melo.
A comunicação é um direito de todos
Com a realização da 1ª Confecom o gostinho de querer mais ficou na mente de todos que lutam pela democratização da comunicação e por uma gestão mais responsável neste setor. Por isso essa confecom já aponta para uma segunda. Vejamos o que podemos dizer a respeito mais pra frente. O fato é que a realização desse evento foi positivo para o povo e para o país. Um setor tão importante não pode ser abandonado deixando apenas o setor empresarial dar as cartas. O controle social se faz necessário, bem como a democracia e o princípio ético de fazer jornalismo com responsabilidade e isenção.
Tirei diversas fotos na Confecom, mas no computador que estou usando para escrever esse texto não é possível baixá-las. Farei um post, brevemente, com algumas fotos feitas na Confecom assim que possível.
Tenha um bançanço muito mais preciso da Confecom através do link abaixo.
Confecom aprova bandeiras históricas dos movimentos sociais
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