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quarta-feira, 28 de novembro de 2007

Volto já, já.


Nos próximos dias deixarei de postar no Pimentus devido a compromissos profissionais. Estarei participando do seminário de planejamento da nova diretoria do Sindicato dos Radialistas de SP em Itanhaém, litoral sul de SP. Será uma oportunidade interessante de contribuir na discussão de implementação de diversas propostas que não foram encaminhadas antes devido ao racha da antiga diretoria. Muito sangue novo, e experiência para ser partilhada. É na discussão fraterna e nos ideais de lutar por uma sociedade mais justa, mesmo que seja numa luta mais imediata, como salário e emprego, é que podemos balizar a qualidade daqueles que se inserem num projeto coletivo de defesa de classe.

Acredito que já na segunda estarei de volta e quem sabe, quiçá com boas notícias a respeito do referendo na Venezuela, da estabilização da crise na Bolívia e no avanço da organização sindical e popular aqui no Brasil.

Até lá, sugiro darem algumas visitas nos blogs recomendados ou nos sites fundamentais aqui do Pimentus.

Esperneia elite reacionária latino americana, esperneia.




É na Bolívia, na Venezuela, no Equador, no Brasil... Em todos esses países e em outros as elites reacionárias usam de todos os métodos para se perpetuarem no poder. Mas e quando não estão nele? Simples; tentam derrubar quem foi eleito democraticamente tentando desestabilizar seu governo.
Sei que já toquei neste assunto aqui, mas não dá para ficar calado vendo nossa mídia hipócrita fazendo esse serviço sujo para a oligarquia venezuelana e boliviana. Dei uma passadinha no blog do Eduardo Guimarães e achei seu texto bem contemporâneo a respeito de um outro instrumento utilizado para enganar a opinião pública. Que historicamente, na Venezuela, não tem conseguido enganar mais não, mas continuam tentando. O duro é que nossa mídia vem fazer o serviço sujo do lado de cá também. Vou reproduzir o texto do Eduardo abaixo;


O golpe das
pesquisas



Impressiona a forma como as
mídias daqui e da Venezuela agem como uma só, na intenção de desinformar e manipular brasileiros e venezuelanos. Institutos de pesquisa fajutos da Venezuela voltam a aplicar golpes nos venezuelanos. Desta vez, afirmam que o não vencerá o referendo popular à proposta de Hugo Chávez de reforma da constituição venezuelana. Enquanto isso, a mídia brasileira bate bumbo, tentando convencer os brasileiros daquilo que sua congênere venezuelana quer convencer os venezuelanos. Temos sido bombardeados com notícias sobre pesquisas desfavoráveis à reforma constitucional. São notícias como a que reproduzo abaixo, publicada na Folha de são Paulo no último domingo (25/11):

"Chávez perde frente - Pesquisa divulgada ontem pelo
respeitado instituto Datanálisis revela que, pela primeira vez, Chávez perderia o referendo de domingo. Segundo o levantamento, 49% dos eleitores que disseram que comparecerão às urnas rechaçam a reforma constitucional, contra 39% que votariam pelo 'sim'. "

Essas pesquisas pré-eleitorais dando conta
de prováveis derrotas de Chávez, não são novidade.
A seguir, apresento-lhes uma outra pesquisa, feita por mim no começo
deste ano no arquivo do jornal Folha de São Paulo. Ela começa pouco antes da tentativa de golpe de Estado de 2002 na Venezuela e mostra que durante os dois anos seguintes, até pouco antes do referendo revogatório de 2004, "respeitáveis" pesquisas de opinião mostravam que Chávez seria
derrotado. Ao fim deste texto, porém, vejam o que aconteceu em 15 de agosto de 2004, conforme notícia públicada na Folha dois dias depois (17/08/04).

Divirtam-se.

*
Folha de São Paulo,
09/01/2002Origem do texto: DA REDAÇÃO; DAS AGÊNCIAS INTERNACIONAIS Editoria:
MUNDO Página: A11"(...) Uma pesquisa realizada em dezembro pelo instituto privado Consultores 21 e divulgada ontem pelo "Nacional" mostra que a popularidade do presidente [Hugo Chávez]está caindo. Segundo a pesquisa, 54% dos entrevistados votariam contra Chávez num plebiscito para revogar o mandato do presidente. Em agosto, apenas 36% apoiavam a idéia (...)

"Folha de São Paulo, 24/01/2002Origem do texto: DA REDAÇÃO; DAS AGÊNCIAS DE NOTÍCIASEditoria: MUNDO Página: A10"(...) De acordo com as últimas pesquisas, realizadas em dezembro, Chávez conta com o apoio de apenas 35% dos entrevistados (...)

"Folha de São Paulo, 19/02/2002Origem do texto: DA REDAÇÃO; DAS AGÊNCIAS INTERNACIONAIS Editoria: MUNDO Página: A12"(...) Chávez, coronel do Exército que participou de uma tentativa frustrada de golpe militar em 1992, foi eleito presidente em 1998 e assumiu o governo com mais de 90% de aprovação. De acordo com as últimas pesquisas, sua popularidade já caiu abaixo de 30% (...)

"Folha de São Paulo, 13/04/2002Origem do texto: DA REDAÇÃO Editoria: MUNDO Página: A15"(...) O apoio popular a Chávez, que chegou a cerca de 90% na época de sua posse para o primeiro mandato, no início de 1999, caiu para menos de 30%, segundo as últimas pesquisas, em razão principalmente da sua incapacidade em cumprir com suas principais promessas eleitorais (...)

"Folha de São Paulo, 13/04/2002Origem do texto: ENVIADO ESPECIAL A
CARACAS Editoria: PRIMEIRA PÁGINA Página: A1Militares depõem Chávez; civil toma posse e dissolve Poderes"Depois de derrubarem na madrugada de ontem Hugo Chávez Frías, 47, os militares venezuelanos empossaram como presidente interino o principal líder empresarial do país, Pedro Carmona Stanga, 60.Carmona dissolveu o Congresso, destituiu todos os membros da Suprema Corte e prometeu convocar em
até um ano eleições presidenciais e, em prazo menor, legislativas (...)

"Folha de São Paulo, 14/04/2002Origem do texto: DE NOVA YORK Editoria: MUNDO
Página: A29" 'Estou maravilhado', diz o economista Jeffrey Sachs (...)

" Folha de São Paulo, 14/04/2002Origem do texto: DO ENVIADO ESPECIAL A CARACAS Editoria: MUNDO Página: A25Emissoras censuram cenas de protesto "(...)
Após apoiarem ostensivamente as manifestações que precipitaram a queda do presidente Hugo Chávez, as principais emissoras privadas de TV da Venezuela fizeram ontem um acordo para não exibir nem mencionar os protestos a favor do presidente deposto. Nove pessoas morreram e 45 ficaram feridas ontem em protestos contra o golpe que derrubou Chávez, segundo o prefeito de Caracas Alfredo Peña, adversário do presidente deposto. Seis delas teriam morrido quando
um caminhão esmagou um carro pouco depois de favelados chavistas fecharem a estrada que liga Caracas ao aeroporto Simon Bolívar (...)

"Folha de São Paulo, 14/04/2002Origem do texto: DO ENVIADO ESPECIAL A CARACAS Editoria: MUNDO Página: A24Ricos festejam queda do presidente "Chuca Taberna de Obregón, 50, mulher de um dos maiores empresários do ramo imobiliário de Caracas, é a típica venezuelana por trás da deposição do presidente Hugo
Chávez. Católica fervorosa e descendente de espanhóis, Chuca deixou que suas duas filhas fossem às manifestações de dezembro passado e a da última quinta-feira "desde que levassem celular e se o motorista as levasse e as trouxesse de volta". O ódio de Chuca a Chávez é tamanho que, ao voltar de uma temporada em Miami na última sexta-feira, juntou-se a outros venezuelanos que hostilizaram o ex-chanceler Luis Alfonso Davila no aeroporto Simon Bolívar, nos arredores de Caracas (...)

"Folha de São Paulo, 15/04/2002 Editoria: MUNDO Página: A8 POR QUE CHÁVEZ CAIU"Incapaz de cumprir suas principais promessas de campanha _o combate à corrupção e à pobreza que atinge 70% da população_ Chávez perde popularidade. Dos 90% de apoio que tinha após sua primeira eleição, em 1998, conservava apenas 30%, segundo as últimas pesquisas de opinião

"Folha de São Paulo, 17/11/2002 Origem do texto: DA REDAÇÃO Editoria: MUNDO Página: A21"Anteontem, o Conselho Nacional Eleitoral decidiu que a proposta feita no início do mês pela opositora Coordenação Democrática para um referendo, num abaixo-assinado que
recolheu 1,5 milhão de assinaturas, é legal. (...) Se essa consulta fosse feita
hoje, Chávez seria rechaçado por cerca de 65% dos venezuelanos, segundo as últimas pesquisas (...)

"Folha de São Paulo, 21/11/2002 Editoria: MUNDO Página: A17 Edição: São Paulo Nov 21, 2002"Pesquisa de opinião do instituto Consultores 21, divulgada ontem, indica que 60% dos venezuelanos votariam pela saída do presidente Hugo Chávez caso houvesse um referendo no país (...)

"Folha de São Paulo, 03/12/2002Editoria: MUNDO Página: A10"(...) Chávez perdeu apoio popular _segundo as pesquisas, caiu de 90%, logo após a posse, para menos de 30% (...)

"Folha de São Paulo, 03/12/2002Editoria: MUNDO Página: A10Popularidade em queda"(...) Popularidade [de Chávez cai] dos 90% que tinha após a eleição para menos de 30% Folha de São Paulo, 06/12/2002Editoria: MUNDO Página: A12 Popularidade em queda"(...) Chávez vê sua popularidade cair dos 90% que tinha após a eleição de 1998 para menos de 30% (...)

"Folha de São Paulo, 08/12/2002Editoria: MUNDO Página: A23Edição: São Paulo Dec 8, 2002Apoio popular"(...) Chávez perdeu apoio popular _segundo as pesquisas, caiu de 90%, logo após a posse, para menos de 30% (...)

"Folha de São Paulo, 11/12/2002 Origem do texto: DA REDAÇÃO; DAS AGÊNCIAS INTERNACIONAIS Editoria: MUNDO Página: A11"(...) Segundo as pesquisas, cerca de 65% dos venezuelanos votariam contra Chávez em um referendo (...)

"Folha de São Paulo, 21/02/2003 Editoria: MUNDO Página: A11Popularidade em queda"(...) A aprovação a Chávez cai de 90%, em 1998, para menos de 30% (...)

"Folha de São Paulo, 21/08/2003 Origem do texto: DA REDAÇÃO; DAS AGÊNCIAS INTERNACIONAIS Editoria: MUNDO Página: A16"(...) Ainda que o referendo ocorra antes do ano que vem, os analistas vêem grandes dificuldades para que a oposição consiga afastá-lo [Chávez], apesar de as pesquisas indicarem que entre 65% e 70% dos venezuelanos rechaçam sua administração (...)

"Folha de São Paulo, 11/03/2004 Autor: OTAVIO FRIAS FILHOEditoria: OPINIÃO Página: A2Ditadura em gestação "(...) Pesquisas de opinião indicam hoje que Chávez não é respaldado por mais de um terço da população (...)

"Folha de São Paulo, 12/07/2004Origem do texto: DA REDAÇÃO; DAS AGÊNCIAS INTERNACIONAISEditoria: MUNDO Página: A10"(...) Diversas pesquisas de opinião indicam que Chávez perderá no referendo (...)

"Folha de São Paulo, 31/07/2004Origem do texto: DA REDAÇÃO; DAS AGÊNCIAS INTERNACIONAIS Editoria: MUNDO Página: A12"(...) A duas semanas de um plebiscito convocado pela oposição que pode tirar Hugo Chávez do poder, duas pesquisas eleitorais divulgadas ontem mostram que o presidente venezuelano sairia vencedor (...)

"Folha de São Paulo, 09/08/2004 Origem do texto: DA REDAÇÃO; DAS AGÊNCIAS INTERNACIONAISEditoria: MUNDO Página: A8Ato pró-Chávez reúne centenas de milhares "A uma semana da realização do plebiscito sobre a retirada ou não de Hugo Chávez do poder, Caracas assistiu ontem a uma manifestação que reuniu centenas de milhares de pessoas em apoio ao presidente (...)

"Folha de São Paulo, 15/08/2004 Editoria: OPINIÃO Página: A2A VENEZUELA DECIDE"CERCA DE 14 milhões de venezuelanos estão habilitados para votar hoje no plebiscito que vai decidir o destino do presidente Hugo Chávez. Se a oposição conseguir reunir mais de 3,8 milhões de escrutínios, Chávez deverá deixar o posto, e um novo pleito será convocado para escolher quem concluirá o restante
de seu mandato, previsto para acabar em janeiro de 2007. Embora o quadro esteja indefinido, a evolução das pesquisas de intenção de voto sugere que Chávez tem boas chances de conservar-se no poder (...)

"Folha de São Paulo, 17/08/2004Origem do texto: ENVIADO ESPECIAL A
CARACASEditoria: PRIMEIRA PÁGINA Página: A1Chávez vence plebiscito e fica no poder"(...) O presidente da Venezuela, Hugo Chávez, venceu o plebiscito de anteontem, convocado pela oposição para abreviar seu mandato. A vitória foi anunciada oficialmente pelo Conselho Nacional Eleitoral. De um total de 94,49% dos votos apurados, Chávez obteve 58,25%, contra 41,74% que votaram a favor de sua saída (...)".


Como podem ver, nem desculpas deram por ficar sustentando tanta mentira.

Link relacionado ao texto;

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terça-feira, 27 de novembro de 2007

É a periferia fazendo sua auto-afirmação

Em tempos de publicações sem qualidade e confiabilidade, tive a oportunidade de ler a Revista do Brasil (http://www.revistadobrasil.net/capa.htm) . Uma publicação de algumas entidades sindicais que se organizaram para contrapor ao que não tem nada de jornalismo sério e honesto, que algumas revistas conceituadas pelo mercado (Veja, Época Istoé, entre outras) andam fazendo. Nesta edição da Revista do Brasil li a entrevista do Férrez. Aquele rapper, que nesta revista está descrito como escritor e que fez um contra ponto ao texto do apresentador "global" Luciano Huck, publicado na Folha de São Paulo (http://holococos.sjdr.com.br/index.php/2007/10/pensamentos-quase-postumos/). O artigo do Férrez está aqui; (http://www1.folha.uol.com.br/folha/cotidiano/ult95u336145.shtml). Fazendo uma leitura dos dois artigos dá para contextualizar melhor a entrevista do escritor.

Boa leitura!


Um dia o caldo entorna

A literatura do escritor e rapper Ferréz conquistou o respeito da periferia e tem a classe média como maior consumidora. Mas ele alerta: “o outro lado” não sabe nada da “quebrada”. E sem um entendimento, em breve a periferia terá mudado tanto que nem ele mais vai poder falar

A entrevista do Férrez
http://www.radiocom.org.br/_Noticia.php?mid=1961&PHPSESSID=7835a94bd9d17d4084c6e2e34b04eac9


segunda-feira, 26 de novembro de 2007

Forças reacionárias na Bolívia querem impedir o avanço da democracia



Não é de hoje que uma parte da sociedade boliviana faz manobras obscuras para se perpetuar no poder. Depois de séculos governando para seus umbigos, como os demais países da América do Sul, seu povo optou por uma representação popular. Identificada com os desejos e anseios por uma sociedade mais justa que a que estão vivendo há muito tempo.

Desde a posse de Evo Morales os grupos empresariais da Bolívia, a elite política, econômica e racista que se encontram em Sucre, uma cidade econômicamente mais dinâmica, quer se distanciar, cada vez mais, do restante do país. Querem autonomia política para continuarem explorando como vinham fazendo há séculos os recursos minerais daquele país. Sua força não se ampara apenas naquela comunidade. O governo americano, como de praxe, usa de todos os meios para desestabilizar um governo, eleito democraticamente, mas que não se alinha aos seus interesses.

Para que a Bolívia avance rumo a essa sociedade mais justa é necessário fazer a reforma de sua constituição. O que esses grupos subversivos não querem. Como na Venezuela, usam de todos os meios para impedir isso. Se os avanços não acontecerem, já que tanto Hugo Chávez e Evo Morales, estão usando os meios legais para atingí-los, a tese de Marx e Engels estará cristalizada, pois os mesmos afirmam que, por princípio, a mudança de um sistema econômico para outro, na qual a maioria se beneficie dos recursos oriundos de sua força de trabalho, só acontecerá se houver uma ruptura violenta. O que chamamos de revolução, pois os priviliegiados jamais quererão abrir mão daquilo que gozam de maneira tão injusta.


Morales acusa opositores por distúrbios e mortes na Bolívia

Após aprovação do “texto geral” da nova Constituição, onda de violência toma conta de Sucre, sede da Assembléia. Pelo menos três pessoas morreram. Presidente Evo Morales aponta ação de grupos opositores e pede investigação.



Links relacionados ao texto; http://www.cartamaior.com.br/templates/materiaMostrar.cfm?materia_id=14726
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http://afp.google.com/article/ALeqM5j5P2kojLjFSG47nhStQGblqP2o8g

sexta-feira, 23 de novembro de 2007

Globalização, o outro lado

O vídeo nada mais é do que um trabalho da matéria de Ambiente Econômico Global do curso de Comunicação Social que estou fazendo.

Estou postando aqui mais para que alguns colegas possam ver e talvez fazer algumas críticas. Tecnicamente acho que poderia ser melhor, mas fiz tudo naquele programinha do Windows Movie Maker, depois de um dia e meia descobrindo os macetes. Dá para passar a mensagem que, queira ou não, infelizmente, tem há tudo a ver com a vida que estamos levando atualmente.

quinta-feira, 22 de novembro de 2007

A versão dela. Aqui pelo menos damos espaço a quem não tem, né?!

Incrível como não damos muita importância à algumas coisas. Entre elas posso citar como boa parte dos brasileiros não tem a preocupação em filtrar as notícias que chegam até nós. Há um bom tempo e permanece aos dias de hoje, vejo os principais jornais e programas de tv dando importância a "causos", que não deveriam ocupar tempo e espaço nesses periódicos jornalísticos. O Exemplo a que me refiro é o caso da parlamentar venezuelana que revidou, fisicamente, a agressão moral que sofria quase todos os dias num programa de tv. Quando não era ela era o filho, já morto, por um jornalista que faz oposição ao governo do Presidente Hugo Chávez. O periodista, como nossos irmãos latino americanos chamam os jornalistas, recentemente lançou um livro a respeito da parlamentar. Ela foi a emissora no horário do programa, exigir direito de resposta, já que estava sendo achincalhada. O inevitável aconteceu; como num circo preparado para o espetáculo, dá para notar a postura do jornalista diante das câmeras. Sabendo que as imagens estavam sendo transmitidas. Mais audiência, mais repercussão, inclusive internacional, para seu programa e para o lixo editorial que deve ser seu livro sobre a parlamentar. O destaque que deram ao caso foi, acredito eu, simplesmente pelo fato dela ser pró-Chávez. Nossa mídia está cada vez virando um lixo só. Como quase todos viram o episódio, posto acima a versão da deputada. Pelo menos aqui ela tem vez, né?!

quarta-feira, 21 de novembro de 2007

Veja o que os venezuelanos podem aprovar no dia 2 de dezembro.


Bloque A Reforma de la Constitucion Bolivariana de Venezuela 2007


From: yosmary, 15 hours ago





2007. Análisis de los 46 artículos del Bloque A de la Reforma Constitucional de Venezuela. ¡Re-Informate!


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segunda-feira, 19 de novembro de 2007

As tentativas de desconfiguração do "fator" Chavez/Venezuela


Reproduzo aqui o texto do Eduardo Guimarães, do Blog Cidadania.com (http://edu.guim.blog.uol.com.br/), a respeito do contendo que se arma em diversos países do mundo, principalmente da América Latina, sobre o processo democrático que vive o povo venezuelano. Parece que há uma arquitetura no sentido de tentar desfigurar a figura do presidente da venezuelano e o processo político que ocorre na Venezuela.

Bem intrigante o texto;


O fator Chávez

Impressiona o espaço que a mídia está gastando para atacar Hugo Chávez. Editoriais, artigos e cartas de leitores infestam a imprensa escrita. A Folha deste domingo publicou um editorial, duas cartas de leitores e umas 5 reportagens acusando o venezuelano. Inclusive, de se manter no poder fraudando eleições nos moldes do que fazia Saddam Hussein. E também acusando Lula de querer um terceiro mandato por ter dito que a Venezuela não é uma ditadura. No Estadão, no Globo, na Globo, na Veja, na Época, na CNN, no El Universal, no La Nación, na RCTV, na Globovisión, no Financial Times, no New York Times, no Zero Hora etc, etc, etc, chovem acusações a Chávez e praticamente inexiste quem divirja.


Esse massacre midiático ocorre apesar de estar nas mãos do povo venezuelano a decisão sobre seu país adotar ou não a reforma constitucional proposta por Chávez. Mas a mídia transnacional e a oposição venezuelana não querem que o povo decida sobre essa questão, a exemplo dos estudantes de universidades particulares que estão promovendo confrontos nas ruas de Caracas visando impedir a realização da votação popular do dia 2 de dezembro. Esses estudantes não estão se manifestando em prol de eleições, mas para que uma eleição não ocorra. Vejam só!


Em toda América Latina e nos países ricos, o fator Chávez está sendo tratado pela grande mídia de forma bem parecida com a que é tratado aqui. A divergência em relação à opinião da mídia, no entanto, é enorme. Sobretudo a divergência daquele que deveria ser soberano para decidir se aceita as propostas políticas do presidente constitucional da Venezuela: o povo venezuelano.


Apesar de a mídia, no que tange às pesquisas de intenção de voto, estar divulgando versões parecidas com a que divulgou nos dois anos que antecederam o referendo revogatório de 2004, a vitória de Chávez é certa e poderá, inclusive, ser esmagadora. Pesquisa recente da ONG chilena Latinobarómetro mostrou que entre 60 e 66 por cento dos venezuelanos apóiam fortemente o presidente e sua forma de governar. A satisfação pessoal do venezuelano com a vida e com o país também se mostra altíssima nas sondagens. Mas o que a mídia divulga sobre as pesquisas é que o país estaria "dividido". Mentira. Se fosse assim, por que não iriam querer a eleição?


À época do referendo revogatório de 2004, Folha, Veja, Estadão, Globo etc. divulgavam que Chávez não tinha apoio de mais do que de 30% dos venezuelanos e, apesar disso, ele venceu o referendo com quase o dobro desse percentual. Nos arquivos do blog Cidadania.com, há um estudo que fiz de todas as reportagens da Folha naquele período. São dezenas de vezes em que aparecem afirmações do jornal de que Chávez tinha apenas uns 30% do eleitorado. A pesquisa foi reproduzida à exaustão pela internet. O Portal Vermelho, por exemplo, publicou extensa matéria baseado nela. Depois de algumas dessas pesquisas que fiz nos arquivos da Folha, o jornal limitou o acesso a eles via internet.


Por que tudo isso?, você deve estar se perguntando - se não for, claro, um dos que acham que há uma ditadura na Venezuela. Isso, é porque se trata de um país rico em petróleo no qual acham que se implantará um regime socialista como o de Cuba. E notem que se a ilhota empobrecida de Fidel Castro provocou a comoção que provocou no mundo capitalista, um país da importância da Venezuela deverá provocar muito, muito, muito mais...


Já passou da hora de aqueles que se opõem ao reacionarismo transnacional acordarem para a natureza da campanha sistemática da mídia contra Chávez e sua Revolução Bolivariana. A Venezuela está distribuindo renda como em nenhuma outra parte do mundo. Os benefícios para aquela sociedade, logo, logo começarão a aparecer escandalosamente nos estudos internacionais. O que as massas venezuelanas chamam de "O Processo", fatalmente se mostrará redentor de uma nação inteira que durante séculos foi submetida à pobreza, à miséria, à doença, à ignorância e, acima de tudo, à desigualdade.


Já imaginaram Cuba montada em reservas inesgotáveis de petróleo, capazes de suprir boa parte da demanda internacional durante mais de um século? A Revolução Cubana só não se espalhou pelo mundo - ou, ao menos, pela América Latina - porque se trata de um país minúsculo e sem recursos. Cuba vive da exportação de açúcar e, se não fosse um regime socialista, não passaria de mais um país latino-americano que importa até caixas de fósforo. A Venezuela, porém, é uma nação que pode dormir em cima de seu petróleo se for para dar "apenas" o mínimo a todos de forma igualitária. Todos teriam uma vida muito melhor do que a dos cubanos mesmo se o país se limitasse a exportar petróleo.


A possibilidade de outros povos pelo mundo inteiro, diante de um "Éden" venezuelano, decidirem que a propriedade privada gera desigualdade, pobreza, miséria e violência, é inaceitável. Mas para quem? Para os que concentram riqueza, que são pouquíssimos. Pense bem: se você soubesse que poderia ter uma vida decente, com emprego e tudo mais que é essencial garantido, e ainda lhe sobraria um pouquinho para lazer etc, mas que todos os outros teriam o mesmo, será que não optaria por viver numa sociedade igualitária? O que afasta as pessoas do socialismo é sempre a premissa de que as sociedades seriam niveladas por baixo... Mas, e se não fosse assim?


Não estou pregando o fim da propriedade privada. Não sei se o socialismo real seria realmente um bem para a humanidade. Estou apenas "testando hipóteses".
Link relacionado ao texto;

http://tirem-as-maos-da-venezuela.blogspot.com/2007/11/reforma-constitucional-por-artigos-ii.html
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http://viomundo.globo.com/site.php?nome=MinhaCabeca&edicao=1507
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domingo, 18 de novembro de 2007

A história em cima dos fatos.


Acho que já falei a respeito deste assunto por aqui, mas não custa repetir; já saiu o número 2 da coleção A Ditadura Militar no Brasil. A história em cima dos fatos, da Revista Caros Amigos. Coleção dividida em 12 fascículos publicados de quinze em quinze dias que descreve em detalhes as diversas fases daquele governo de exceção, a partir da noite de 31 de março de 1964 até a entrega da faixa presidencial a José Sarney, em 15 de março de 1985, após tumultuado processo que culminaria com a volta do Estadao de direito.

Já comprei o segundo fascículo. Se quiser o primeiro número, basta entrar em contato com a editora Casa Amarela. Vou disponibilizar alguns links abaixo e através do título deste texto;
Links relacionados ao texto;
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sábado, 17 de novembro de 2007

O que a mídia brasileira tenta esconder.

Olha o contraponto do que a mídia brasileira vomita todos os dias tentando desconfigurar o processo democrático que vem ocorrendo na Venezuela, no que tange as reformas propostas pelo governo e congresso, os dois legitimamentes eleitos por um processo democrático e com reconhecimento interncional de diversos organismos internacionais. É assistir e não se deixar enganar.

sexta-feira, 16 de novembro de 2007

Le Monde Diplomatique Brasil nas bancas

Aproveite este feriado prolongado e adquira um publicação de qualidade. Sugestão para esses dias de tranquilidade já nas bancas; a revista Le Monde Diplomatique edição Brasil.
Veja abaixo alguns temas;

MULHERES DE LUTA
- As Guerreiras do MST
- A Força das Mães Negras
- O Feminismo Camponês

- Dossiê Oriente Médio
A FÁBRICA DA GUERRA
- Crise Econômica
RISCOS E CONTÁGIO
- Consciência Negra
CICATRIZES DA ÁFRICA

-Rio Grande do Sul
CRISE DAS FINANÇAS PÚBLICAS
- Brasil
DESIGUALDADES REGIONAIS
-América Latina
CRISTINA E O BRASIL

Link relacionado ao texto;
http://diplo.uol.com.br/

Boa Leitura e bom final de semana.

quarta-feira, 14 de novembro de 2007

Nosso feriado de 20 de novembro.

O líder negro Zumbi em um de seus retratos mais conhecidos; ele morreu aos 40 anos após liderar o maior quilombo do País.

Zumbi nasceu e morreu livre há 312 anos. Mas vc deve estar se perguntando quem é Zumbi? Algum personagem de Residente Evil?!...heheh Nada há ver. Apesar de estranho, verdadeiramente Zumbi é o nosso herói nacional. Acostumados a conhecer apenas os heróis estrangeiros através da literatura ou de filmes (na França Joana D´Arc, nos Estados Unidos são celebrados tantos que fica até difícil escolher um aqui, na Venezuela Simon Bolívar, em Cuba Che Guevara, entre outros, no Vietnan Ho Chi Min, na Irlanda Willian Wallace e por aí vai...).
Pois bem, Zumbi dos Palamares foi
líder quilombola morto por bandeirantes e tido como mártir dos abolicionistas. Por mais que sua imagem esteja diretamente associada ao Quilombo dos Palmares, Zumbi não participou da fundação comunidade auto-sustentável formada por escravos fugidos dos canaviais brasileiros. Mas vc deve estar se perguntado também o quê é um quilombo?

A palavra quilombo tem origem nos termos "kilombo" ou "ochilombo", da língua falada ainda hoje por diversos povos Bantos que habitam a região de Angola. Originalmente, a palavra designava apenas um acampamento utilizado por populações nômades ou em deslocamento. Os quilombos eram povoados de resistência e seguiam os moldes organizacionais da república. Apesar de que há alguns historiadores que havia traços monarquico na adminstração daquele quilombola.

Quase não questionamos a importância de termos um dia para celebrar alguém que deu importante contribuição a história da humanidade. Mostrando não só seu ímpeto por lutar naquilo que acredita, mas suas virtudes como ser humano em prol de seus semelhantes. A resistência dos negros pela forma covarde com que eram submetidos ao trabalho escravo e ao abuso psíquico, físico e moral a que eram submetidos, deixou esse país em dívidas com eles. Esse povo que é a maioria do Brasil e que dá cor a ele. Cor, espírito e alegria. Além das riquezas de sua exploração.

É. Apesar da escravatura ter terminado há séculos atrás, o povo afro-brasileiro ainda leva uma carga de preconceitos que os empurra a empregos mal remunerados, em piores condições de trabalho e ao odioso e perverso comportamento de nossa sociedade em negar-lhes oportunidades. Por isso, apesar de polêmico, sou a favor do sistema de cotas. Ações afirmativas nas universidades e em Leis que regulamentem o mínimo de participação nas oportunidades profissionais.

Mesmo com problemas é o mínimo que nossa sociedade tem de fazer para garantir-lhes o direito de ter oportunidade que sistematicamente lhe são negadas. O mínimo por enquanto, né?! Já que a luta continua, sempre. Lutando por oportunidades para as pessoas que fizeram esse país e continua carregando ele nas costas.

Parabéns Zumbi por vc ter existido. Parabéns povo negro, sem vcs não seríamos o que somos.

Links relacionados ao texto;

http://noticias.terra.com.br/educacao/interna/0,,OI1968090-EI8266,00.html
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http://pt.wikipedia.org/wiki/Zumbi_dos_Palmares

terça-feira, 13 de novembro de 2007

A Mídia em Debate


De 12 a 14 de novembro de 2007 acontece o Fórum Internacional Mídia, Poder e Democracia em Salvador/BA. É uma das muitas iniciativas que há para debater a respeito do papel dos meios de comunicação que, em pouco tempo, deixaram de ser veículos comprometidos em transmitir notícias e entretenimento e passando a opinar de forma obscura, dissimulada. O evento não só abordará essa questão, mas outras muito importantes. Fazer a discussão a respeito do papel dessas mídias na sociedade é salutar. Contribui para o desenvolvimento de qualquer sociedade que se pretende ser coerente com os princípios democráticos. O Fórum Internacional de Mídia, Poder e Democracia, que está acontecendo em Salvador/BA, estará reunindo pesquisadores brasileiros e estrangeiros, profissionais, representantes do governo, organizações da sociedade civil do Brasil, América Latina e Europa. Abaixo segue mais informações a respeito do Fórum e de como é possível acompanhar o evento pela internet;
Fórum internacional debate mídia, poder e democracia

De 12 a 14 de novembro, o Fórum Internacional: Mídia, Poder e Democracia reunirá, em Salvador (BA), pesquisadores brasileiros e estrangeiros, profissionais, representantes do governo, organizações da sociedade civil do Brasil, América Latina e Europa. O evento será realizado no Salão Atlântico do Hotel Tropical da Bahia, no Campo Grande. Durante os três dias do encontro serão realizadas seis mesas-redondas com as temáticas: Mídia e Democracia no Brasil, Democracia e TV Pública, O Papel dos Observatórios de Mídia, Impactos da Mídia sobre a Democracia e a Política, A Sociedade Civil e a Democratização da Comunicação e Mídia e Eleições na América Latina.

O objetivo do Fórum Internacional: Mídia Poder e Democracia é promover o debate sobre sobre a atuação da mídia, suas relações com o poder e sua importância para a consolidação da democracia na atualidade. O encontro tem como público-alvo pesquisadores, professores, estudantes universitários e cidadãos interessados no tema. As inscrições custam R$ 20 para estudantes e R$ 40 para profissionais e podem ser feitas na Fapex, ou nos dias do evento.

O Fórum é promovido pelo Centro de Estudos Multidisciplinares em Cultura (CULT), pelo Programa de Pós-Graduação em Cultura e Sociedade (PÓS-CULTURA) da Faculdade de Comunicação da Universidade Federal da Bahia e pelo Observatório Brasileiro de Mídia / Media Watch Global. Maiores informações podem ser obtidas nos seguntes endereços:

Site do Centro de Estudos Multidisciplinares em Cultura (CULT)
Endereço eletrônico: cult@ufba.br
Telefone 71 3283 6198.

A programação completa do Fórum é a seguinte:

12 de novembro de 2007
8h30 - Abertura
9h30 - Mesa-redonda: Mídia e Democracia no Brasil
Albino Rubim (CULT - UFBA) - coordenador

EXPOSITORES:
Emir Sader (CLACSO/UERJ)
Juca Ferreira (MINC)
Marilena Chauí (USP)
Tereza Cruvinel (TV Brasil)
Mino Carta (Carta Capital) - a confirmar

DEBATEDORES:
Carlos Navarro Filho (Assessor de Comunicação do Tribunal de Justiça)
Bob Fernandes (Terra Magazine)
Pola Ribeiro (IRDEB)

18h - Mesa-redonda: Democracia e TV Pública
Robinson Almeira (AGECOM - BA) - coordenador

EXPOSITORES:
Beth Carmona (TVE-RJ)
Big Richard
Laurindo Leal Filho (TV Câmara - USP - Casper Líbero)
Walter Pinheiro (Deputado Federal)
(MINC) - a confirmar

DEBATEDORES:
Leandro Fortes (Carta Capital)
Lula Oliveira (Associação Baiana de Cinema e Vídeo)
Washington de Souza Filho (UFBA)

13 de novembro de 2007
9h - Mesa-redonda: Os Observatórios de Mídia e a Democracia
Carlos Tibúrcio (MWG - OBM) - coordenador

EXPOSITORES:
Ignácio Ramonet (Le Monde Diplomatique - Media Watch Global)
Bernardo Kucinski (Observatório Brasileiro de Mídia)
Clovis de Barros Filho (ESPM)
Rogério Cristofoletti (Rede Nacional de Observatórios da Imprensa)

DEBATEDORES:
Edson Miranda (Sindicato dos Jornalistas da Bahia)
Fábio Castro (UFPA - Coordenação de Comunicação do Pará)
Luiz Lassere (A Tarde)

18h - Mesa-redonda: Impactos da Mídia sobre a Democracia e a Política

Leonardo Boccia (PÓS-CULTURA) - coordenador

EXPOSITORES:
Emiliano José (UFBA)
Luiz Nova (UFRB)
Marcus Figueiredo (IUPERJ)
Roberto Amaral (PSB)

DEBATEDORES:
Carlos Sarno (Engenho Novo)
Joviniano Neto (APUB)
Levi Vasconcelos (A Tarde)

14 de novembro de 2007
9h - Mesa-redonda: Sociedade Civil e a Democratização da Comunicação

EXPOSITORES:
Berenice Mendes (Fórum Nacional pela Democratização da Comunicação)
Jonas Valente (INTERVOZES)
José Lopez Feijóo (CUT)
Lúcia Kluck Stumpf ou Jeferson Conceição (UNE - UEB)
Sérgio Amadeu (Casper Libero)

DEBATEDORES:
Bernardo Carvalho (FTC)
Edson Lopes Cardoso (jornalista)
Eduardo Guimarães (Movimento dos Sem Mídia)

18h - Mesa-redonda: Mídia e Eleições na América Latina

Fernanda Papa (Fundação Friedrich Ebert) - coordenadora

EXPOSITORES:
Camilo Tamayo (Colômbia)
Carlos Correa (Venezuela) - a confirmar
Maria O'Donnell (Argentina)
Mario Lubetkin (Diretor Geral da Inter Press Service/IPS - Itália)
Renato Rovai (Revista Fórum)

DEBATEDORES:
Carlos Gustavo Yoda (Cultura e Mercado)
Leandro Colling (UFBA)
Paulo Fábio (UFBA)


http://www.cartamaior.com.br/templates/materiaMostrar.cfm?materia_id=14707


Outros links relacionados ao tema;

Para assistir o Fórum:
http://www.agenciacartamaior.com.br/templates/tvMostrar.cfm?evento_tv_id=29
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Observatório de Imprensa
http://observatorio.ultimosegundo.ig.com.br/artigos.asp?cod=458MUR004


segunda-feira, 12 de novembro de 2007

Como foi o protesto na Globo?


Tentam censurar aquilo que lhes é inconveniente, mas já somos muitos. Nem adianta esconder, nós mostramos tudo aqui (heheheh).
Noticiei aqui, algum tempo atrás, sobre a manifestação do MSM em frente a TV Globo de São Paulo no último sábado. Algumas pessoas me perguntaram como foi o movimento e coisa e tale. Bom, fui buscar informações nas mídias alternativas (lógico, né?! Se dependesse da grande mídia...), Talvez só a TV Record noticiaria o episódio pela disputa que tem contra a Globo. E por falar na TV Record está dando um banho de qualidade na programação. Mas isso é assunto para outro post.
Sobre a manifestação em frente a TV Globo, talvez um pouco tarde, mas em tempo. Veja abaixo o texto que peguei no blog do jornalista Paulo Henrique Amorim;

MSM RELIZA MANIFESTAÇÃO EM FRENTE À GLOBO

A ONG MSM (Movimento dos Sem Mídia) realizou neste sábado, dia 10, uma manifestação em frente à sede da Rede Globo de Televisão, em São Paulo ().

Os integrantes do MSM escreveram um manifesto que foi lido durante o ato. O documento informa que a Globo não cumpre a Constituição “porque tenta impor suas opiniões políticas” durante a programação. Os manifestantes tentaram entrevar o documento à Globo, mas não conseguiram.

Ainda segundo o manifesto, “considerável parte de seus (da Globo) jornalistas, autores, atores, humoristas, comentaristas e, sobretudo, de seus dirigentes atuam de forma político-partidária, a fim de desmoralizarem a coalizão política eleita para governar o país até 31 de dezembro de 2010.”



http://conversa-afiada.ig.com.br/materias/465001-465500/465174/465174_1.html




No Conversa Afiada há links para o blog do Eduardo Guimarães, fundador desse importante movimento que legitima sua criação na prática
(apesar de ter aqui também).
O link abaixo tem relação com o episódio, ok?!


http://tudo-em-cima.blogspot.com/2007/11/repercuso-vejam-as-matrias-sobre.html#links
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sábado, 10 de novembro de 2007

Neca de pitibiriba

Nossa mídia golpista sabe inovar mesmo. Com o anúncio da descoberta de grande reserva de petróleo e gás na bacia de Santos e a manifestação, de brincadeira, do Presidente da Venezuela Hugo Chavez com o Presidente Lula na 17ª Cúpula Ibero Americana, quando disse que o brasileiro agora é magnata do petróleo e que o Brasil poderia fazer parte da OPEP, nossa mídia tenta deturpar esta situação dizendo que a manifestação teve objetivo jocoso, irônico.
Quem acompanhou a reportagem, sem cortes, percebe isso claramente. Mas o que vemos na grande mídia brasileira? Deturpação, é a palavra exata.
Não perdem nenhum momento para tentar criar situações que, de alguma maneira ou outra, desabone um ou outro chefes de Estado. Já não chega as mentiras e deturpações a respeito da situação na Venezuela? A todo custo e insistentemente, como já revelei aqui tentam desconstruir a imagem do presidente venezuelano e quando não, mentem, omitem ou deturpam a situação que vem ocorrendo na Venezuela. Um ascinte ao bom senso.

Bom, para ver uma amostra do que estou falando, a respeito do episódio no Chile, basta clicar no título deste texto (É necessário ser assinante da UOL para ter acesso ao vídeo, em que a emissora deturpa a situação).


Links relacionados ao texto;

http://www.bbc.co.uk/portuguese/reporterbbc/story/2007/11/071109_chavez_magnatarg.shtml

http://www1.folha.uol.com.br/fsp/brasil/fc1011200702.htm
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http://jbonline.terra.com.br/extra/2007/11/08/e081123854.html
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http://br.reuters.com/article/topNews/idBRB32702120071108

sexta-feira, 9 de novembro de 2007

Rede Globo, você não vê o Brasil dos brasileiros ali


Já falamos a respeito do MSM (Movimento dos Sem Mídia) por aqui. É um movimento civil, apartidário e que foi criado por diveras pessoas, tendo a frente Eduardo Guimarães, um cidadão consciente e que está se tornando um estudioso do tema. Mas que tema? Vc deve estar se perguntando; Sobre a Democratização dos Meios de Comunicação. Muitas pessoas não sabem, mas os meios de comunicações eletrônicos, mais especificamente Rádio e TV, funcionam sob concessão do governo federal. Mas a legislação que rege o funcionamento deste setor é anacrônico. Muitas dessas concessões foram "surtidas", (pra não dizer uma palavra mais específica) durante a Ditadura Militar. Pois bem, algumas emissoras, em especial a Rede Globo de Televisão, foram beneficiadas economicamente e politicamente ao longo de todos esses anos, em que perdurou a Ditadura. Por seu apoio a esse movimento subversivo. Devido a este diferencial, em sua história, acabou se tornando algo nocivo a sociedade, já que goza de condições privilegiadas em relação à outras emissoras. Desta forma, muito dos assuntos que a emissora aborda, vem carregado de interesses (clique no título deste texto, logo acima da foto para saber mais), como acontece com outras também, mas por esses detalhes a emissora usa desse poder político para ingerir em assuntos que não deveria ser de sua competência.

O motivo de estar falando isso é que amanhã, o MSM estará participando de um movimento de protesto em frente a Rede Globo em SP. Veja a baixo as informações que busquei no blog do Paulo Henrique Amorim;


MSM VAI RELIZAR MANIFESTAÇÃO EM FRENTE À GLOBO

A ONG MSM (Movimento dos Sem Mídia) realiza no próximo sábado, dia 10, uma manifestação em frente à sede da Rede Globo de Televisão, em São Paulo. Os manifestantes devem se reunir às 10h na Av. Dr. Chucri Zaidan, 46, Vila Cordeiro.

Os integrantes do MSM escreveram um manifesto que deve ser lido durante o ato. O documento informa que a Globo não cumpre a Constituição “porque tenta impor suas opiniões políticas” durante a programação.

Ainda segundo o manifesto, “considerável parte de seus (da Globo) jornalistas, autores, atores, humoristas, comentaristas e, sobretudo, de seus dirigentes atuam de forma político-partidária, a fim de desmoralizarem a coalizão política eleita para governar o país até 31 de dezembro de 2010.”

De acordo com Eduardo Guimarães, presidente do MSM, os manifestantes tentarão entregar o documento à Rede Globo depois da leitura em frente à sede da emissora.

O MSM já realizou uma manifestação semelhante em frente à sede do jornal Folha de S. Paulo.


http://conversa-afiada.ig.com.br/materias/464501-465000/464863/464863_1.html



Links relacionados ao texto;

http://viomundo.globo.com/site.php?nome=PorBaixoPano&edicao=1387
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http://edu.guim.blog.uol.com.br/

quinta-feira, 8 de novembro de 2007

O medo das oligarquias do referendo na Venezuela


A imagem acima não apareceu no noticiário internacional. E nem vai aparecer, já que essa manifetação é pró Chávez. Isso se deve, óbvio, por interesses escusos de quem controla esses meios de comunicação. Nem sempre é noticiado o outro lado da história que ocorre na Venezuela. A oposição venezuelana não toma jeito.

Está em curso, como podem acompanhar pelo noticiário nacional, mais uma tentativa de golpe de parte da sociedade venezuelana. Sempre quererendo fazer valer seus interesses sobrepondo aos da maioria. Nesta última vez, dezenas de milhares de estudantes (a imprensa golpista de lá e daqui inflam os números, não dá para precisar) foram às ruas de Carácas, capital venezuelana, manifestar contra o referendo constitucional que será realizado no começo do mês de dezembro
(clique no título deste texto logo acima da foto para saber mais).

Milhões de pessoas terão a oportunidade de dizer sim ou não as reformas feitas pelo congresso nacional, eleito democráticamente em eleições limpas. Hoje de manhã dei uma passadinha no blog do Mello (que vejo sempre) e o assunto era o mesmo. Creio até que seu post está mais completo que o meu, por isso reproduzo aqui para vcs acompanharem. É coisa de doido, olhem só;


Mídia e sem votos querem sangue na Venezuela

Mais uma vez a oposição a Chávez arma o cenário para um golpe de Estado. Mais uma vez essa mesma oposição abdica do direito de derrotar o presidente venezuelano nas urnas e tenta derrubá-lo no tapetão do golpe.

Saem às ruas para protestar contra a reforma Constitucional aprovada pelo Congresso venezuelano, que vai à votação popular no próximo dia 2 de dezembro. E a reforma foi aprovada quase que por unanimidade, simplesmente porque nas últimas eleições a oposição abdicou do direito de lançar candidatos na disputa, o que fez, obviamente, com que só candidatos afinados com o presidente Chávez fossem eleitos. Alegaram os fujões que a disputa não seria democrática, embora observadores internacionais (inclusive a Fundação do ex-presidente americano Jimmy Carter) tenham confirmado a lisura de todo o processo.

Agora, mais uma vez, partem para as ruas com o único objetivo de conseguir fabricar vítimas, para poder usar o sangue de inocentes úteis e tentar o golpe, exatamente como em 2002.

Aparentemente, agora têm a seu lado o ex-ministro Raúl Baduel, o homem que ajudou Chávez naquele ano, dando o contragolpe, que restituiu o poder ao presidente um dia após o golpe. Em declaração recente e surpreendente, Baduel disse que a aprovação da reforma Constitucional será um golpe de Estado. Como se dá um golpe de Estado dentro das regras, através do voto, ele não explicou. Também não disse o que devem fazer os venezuelanos, caso haja a vitória do sim, no dia 2.

Baduel era amigo de Chávez - é inclusive seu compadre - e suas declarações colocaram ainda mais fogo na situação.

Mas, vejam só, o cenário é tão cercado de suspeitas na Venezuela, que há quem veja o dedo de Chávez nas declarações de Baduel . Para esses, ao pedir o voto no não – e não pregar a abstenção, como faz a a oposição – Baduel está ajudando o presidente, ao incentivar a presença maciça da população no referendo, o que aumentaria a legitimidade da aprovação da reforma.

O caso é que os sinais emitidos da Venezuela são recebidos no Brasil pela “grande imprensa” com os “chavõez” (com z mesmo, de Chávez) de sempre. De sua parte, Chávez parece tranqüilo e disposto a não permitir que 2002 se repita em 2007. Estruturou-se nesses anos todos para isso. E tem a grande maioria da população a seu lado, como provaram todas as últimas eleições. Agora não deverá ser diferente.

A oposição esperneia. Sem voto, tenta ganhar no grito. Exatamente como ensaiam fazer aqui no Brasil.


http://blogdomello.blogspot.com/search/label/manifesta%C3%A7%C3%B5es Leiam abaixo comentários sobre a reforma constitucional venezuelana retiradas do Site Vermelho, bem esclarescedor;

Pontos centrais da reforma constitucional

O argumento central de Chavez para a reforma constitucional se baseia, na necessidade de “romper nós gordios” que travam as mudanças “e às vezes ameaçam afogar e enforcar nossa Revolução”. Para ele, a Constituição de 1999 – “quando nós apenas chegávamos” – já está superada diante das mudanças levadas a cabo. Chavez caracteriza claramente a reforma constitucional como passo de transição ao socialismo. Diz ele que ela “pode durar muitos anos, resultando num processo de ruptura de geração”, pois “concretizar isto supõe um longo trânsito (...) através de etapas sucessivas, se aproxime mais no alcance e na consolidação (...) socialista”. Essencialmente, são três ordens de mudanças: na superestrutura do Estado, em conquistas sociais e na ordem econômica.

A oposição direitista na Venezuela, bem como a grande mídia internacional tratou de resumir a reforma praticamente a um item: a possibilidade de que o presidente seja reeleito quantas vezes o povo decidir. Contra isso – a possibilidade de continuidade de um projeto político à frente do país, por decisão popular –, abundam fervorosos “democratas”, incluindo recém-convertidos, como os golpistas venezuelanos de abril de 2002. Não dizem, no entanto, que se os ingleses desejarem, Gordon Brown poderá dirigir seu país até 2021 – que, aliás, é até quando Chavez permaneceria à frente do país, desde que reeleito em 2014 (dado que o atual mandato, iniciado este ano, 2007, que venceria em 2013, com a reforma, irá até 2014).

A Grã-Bretanha, a Espanha, a Suécia, a Dinamarca, a Holanda ou Luxemburgo, não limitam as reeleições de seus primeiros-ministros (chefes de governo). Na França republicana, onde o presidente joga papel muito além do protocolar – vide Sarkozy, Chirac ou De Gaulle – tampouco se limita o número de reeleições. Mas a natureza da crítica é outra: trata-se da oposição à permanência à frente da Venezuela de forças revolucionárias e antiimperialistas, com orientação socialista. Diga-se também que, em matéria de democracia, Chavez tem sido aprovado com louvor: desde 1998, foram 11 eleições ou referendos ganhos, consecutivamente.

Na proposta de reforma, há outras importantes propostas no sentido da democratização e da soberania do país, como a reorganização do território e criação de comunas populares. Formaliza-se na Constituição as missiones sociais como forma de organização flexível do Estado e se redefine o caráter das Forças Armadas, que passa a ter um caráter “popular e antiimperialista” e a se denominar “bolivariana” – além de consagrar a criação de uma milícia popular bolivariana, para armar o povo contra o que a direção do país observa como ameaça de agressão externa. No plano social, também há importantes proposições. Uma das mais importantes é a que garante o direito ao trabalho e limita a jornada diária a seis horas e a semanal em até 36 horas, numa importante conquista dos trabalhadores venezuelanos.

No plano da organização econômica, também se vêem importantes definições. A mais expressiva é que avança num novo desenho de formas de propriedade. A reforma estabelece cinco tipos de propriedade: a social, que pertencem “ao povo em seu conjunto”; a coletiva, que pertence a grupos sociais ou mesmo à indivíduos, mas cujo gozo é comum; a mista, entre os setores publico, social, coletivo e privado em diversas combinações; a pública, pertencente ao Estado; e a privada, plenamente legal desde que tenha sido adquirida licitamente.

As expropriações serão feitas com o pagamento de indenizações. Aqui, Chavez argumentou que, após conversas com Fidel, Daniel Ortega e Lukashenko – uma testemunha da época soviética –, chegou à conclusão de que não poderia eliminar a propriedade privada, pois equivaleria a “eliminar de uma tacada propriedades produtivas”.

Outras importantes idéias fazem parte das mudanças econômicas como as que proíbem os monopólios privados e os latifúndios no campo. Também chama a atenção, como medida avançada e contra-hegemônica, a que elimina a autonomia do Banco Central – submetendo-o ao controle do poder popular – e a que consagra o controle pelo presidente da República das reservas internacionais depositadas no Banco Central, “como administrador da fazenda publica nacional”.
http://www.vermelho.org.br/museu/classe/302/internacional.asp


Links relacionados ao texto;


http://www.vermelho.org.br/museu/classe/302/internacional.asp
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http://noticias.uol.com.br/ultnot/reuters/2007/08/16/ult729u69642.jhtm
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http://g1.globo.com/Noticias/Mundo/0,,MUL167737-5602,00.html
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http://www.adital.org.br/site/noticia.asp?lang=PT&cod=30250

terça-feira, 6 de novembro de 2007

Não é um cantor popular.


A imagem acima pode até parecer um artista pop, mas não é. Não é de um cantor popular, mas um presidente popular. Já falamos no Presidente da Venezuela Hugo Chavez por aqui e o assunto volta a ser recorrente. Não por minha culpa, ok?! Acontece que não dá para ficar quieto com tantos absurdos que ficam reproduzindo por aí. Ontem, por exemplo, observei algo que acho até natural em algumas pessoas, pelo bombardeio de mentiras que ocorre sistematicamente em relação a figura do Presidente da Venezuela nos meios de comunicação (Veja, Istoé, TV Globo, O Estado de São Paulo, TV Bandeirantes, etc.), mas o que ocorreu ontem foi com um professor universitário. O que achei preocupante. O termo utilizado pelo professor ao descrever o Presidente da Venezuela foi Ditador. Termo utilizado também no Fórum Base Militar (http://www.alide.com.br/wforum) por alguns foristas reacionários que têm por lá. Mas o fazem por questões ideológicas. Mesmo que a realidade não seja essa, vc pode até esfregar as provas na cara deles e os mesmos continuarão a ficar repetindo essa campanha difamatória que nasce lá na Venezuela e é reproduzida aqui por nossa elite reacionária. Sempre carregada de interesses. É possível levar vcs a fazerem uma reflexão bem simples; o texto abaixo é do Luís Carlos Azenha, é bem emblemático suas colocações. Ele fazia uma reflexão sobre mais uma idiotice que ficam reproduzindo por aí sobre a militarização da Venezuela. Vejam abaixo;

Dia desses escrevi um artigo destacando a piada que é imaginar que a Venezuela, com as armas que comprou, representa ameaça militar ao Brasil. Eu acho que o Brasil deve se armar, sim, mas não para enfrentar a Venezuela.
Para ter poder de dissuasão contra o olho gordo de alguma potência que queira beber água brasileira dentro de duas ou três décadas, quando a escassez de água no planeta vai pegar. Em minha opinião, só tem um país hoje em dia com capacidade para ocupar parte do território brasileiro para chupar água: os Estados Unidos. Não se preocupem que eles inventam algum motivo, como fizeram com as tais "armas de destruição em massa" no Iraque. Mas isso é mera especulação de minha parte, teoria conspiratória.

Porém, essa minha teoria conspiratória perde de longe para outra. Tem um leitor deste site, brincalhão, que pegou meu texto sobre a Venezuela e, se identificando como mulher, mandou para uma lista de gente que leva a sério a ameaça militar chavista. E me mandou uma das respostas que recebeu, segundo ele "a melhor":

"Então continue rindo como hiena alienada. Já ouviu falar em fighters? Pois é, a Venezuela já comprou vários da Rússia, suficiente para bombardear várias capitais brasileirais e bases militares ao mesmo tempo sem que a FAB tivesse tempo nem para decolar o primeiro avião de contra ataque. Para que a Venezuela enviaria infantaria por dentro da selva??? A Venezuela já tem um exército operando aqui. Chavez já declarou publicamente que Stédile é seu homem forte no Brasil, então junte o MST, V. Campesina e outros movimentos guerrilheiros dos 'sem-alguma-coisa', gangs de traficantes de armas e drogas que são companheiros da FARC e a própria FARC que vive invadindo a fronteira brasileira, garanto que Chavez teria um exército de 10 milhões de guerrilheiros armados (arma de fogo e branca) rapidamente invadindo, destruindo e matando. O caos instalado, as FAS sucateadas não têm a mínima condicão de reagir, nem podem contar com todo seu efetivo já que os próprios soldados vivem na miséria assim como as polícias, muitos deles se juntariam aos guerrilheiros para tomar a Nação. Não entendo como um brasileiro pode ser tão vil para apoiar e ainda fazer propaganda da destruição de sua própria Pátria. Tenha VERGONHA na cara tão safada quanto de seus mentores e ídolos. Você não gosta do Brasil nem de democracia? Vá morar em Cuba, vá morar na Venezuela. Está fazendo o que aqui no Brasil, vadia ordinária? Vivendo de assistencialismo e mamando sob o manto de alguma ong vagabunda e parasitária???"

Meu comentário: Dá roteiro de filme.
http://viomundo.globo.com/site.php?nome=VoceEscreve&edicao=1465


Como pode um governo, eleito por uma maioria esmagadora, referendado em pebliscito logo depois de alguns anos, reeleito com outra maioria e novamente referendado depois de outros anos ser chamado de ditadura (clique no título do texto, acima da foto, para saber mais) ou seu presidente de ditador? Estranho não?
Brevemente o Congresso da Venezuela irá submeter a um referendo a carta magna de seu país reformada. Seus congressistas, eleitos democraticamente, estarão pondo a prova os interesses da maioria aos venezuelanos. Assim todos irão perceber o que vem ocorrendo na Venezuela, apesar de nossos meios de comunicação exibirem, com destaque, apenas a versão das oligarquias venezuelanas derrotada diversas vezes nas eleições que ocorre por lá. O pior é que as oligarquias daqui tentam fazer coro com as de lá. Observem bem o texto abaixo, também do jornalista Luís Carlos Azenha;


A VTV transmitiu a marcha de apoio à reforma constitucional na Venezuela. Não faltou povo. Agora eu lhes pergunto: os jornais e emissoras de televisão do Brasil deram tanto destaque à marcha quanto aos protestos estudantis?

A decisão em plebiscito não é a maior garantia de que o processo é democrático? A Globo, a Época e a Veja não deveriam deslocar suas equipes à Venezuela para fazer campanha pela rejeição das reformas? Se eles realmente se importam tão apaixonadamente pela democracia da Venezuela, não deveriam investir alguns milhões na campanha do NÃO? É o que deveriam fazer os Civita e os Marinho, se de fato colocassem dinheiro a serviço do discurso que fazem.

Qual é a deles? Desqualificar antecipadamente o plebiscito. Parte da oposição venezuelana prega a abstenção como forma de negar legitimidade às mudanças constitucionais. Como eles não ganham no voto, solapam a democracia que dizem defender. Somos todos testemunhas de que, no Brasil, depois de perder no voto, tentaram desqualificar o vencedor. Evitar a entrada da Venezuela no Mercosul A QUALQUER CUSTO é a ordem. Os Estados Unidos sempre se aliaram às elites locais para avançar seus interesses - no Brasil, no Chile e agora na Venezuela. E essa turma nem se preocupa em usar métodos originais. É a demonização de sempre, uma propaganda disfarçada de "jornalismo" de fazer inveja às escolas nazista e stalinista.

http://viomundo.globo.com/site.php?nome=VoceEscreve&edicao=1465



Links relacionados ao texto;

http://viomundo.globo.com/site.php?nome=MinhaCabeca&edicao=1458

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http://www.cartamaior.com.br/templates/colunaMostrar.cfm?coluna_id=3604

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http://viomundo.globo.com/site.php?nome=MinhaCabeca
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http://viomundo.globo.com/site.php?nome=Bizarro&edicao=1414
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http://www.brasildefato.com.br/v01/agencia/internacional/reforma-de-chavez-democratiza-poder/?searchterm=hugo%20chavez

segunda-feira, 5 de novembro de 2007

A Revolução Musical Social

Sempre navegando e experimentando novidades por aqui, deparei-me, no blog do Mello, com um ícone que reproduzia música em seu blog. É a Last.FM. Me interessei na hora. Mas não é só mais uma estação de música, não. O site, que disponibiliza este tipo de serviço, também oferece um programa que vc instala em seu computador, para que o mesmo vai organizando as músicas que vc ouve no seu computador, numa estação no próprio site. Não é que ele copia, mas organiza as música a partir de la. Assim vc vai mantendo uma lista atualizada das músicas que vc tem ouvido no seu computador, em consonância com aquelas que podem ser tocadas na estação musical do site.

Foi uma experiência muito gratificante. Veja, eu digitava o nome do artista que queria ouvir (Adriana Calcanhoto) mas as músicas que eram reproduzidas eram cantores parecidos com o estilo das músicas da Adriana Calcanhoto (apesar de que há paradoxos nessas definições). Com isso, muitos cantores que não ouvimos no rádio e que não aparece na tv, acabam tendo seu espaço. Ouvi e observei muitos cantores de MPB que têm músicas lindas, mas que certamente tem as barreiras impostas pelas grandes gravadoras para poder executar seus trabalhos e serem conhecidos. Tenho preferências por músicas brasileiras, notadamente MPB e Rock Nacional. Deve ser isso que devem estar escutando neste momento, caso tenham as caixas de áudio em seu computador. É automático a reprodução das músicas da Last FM aqui no Pimentus. O ícone da Last FM está ao lado direito do blog, um pouco mais abaixo. Se não está ligado, clique nele e experimente. Minimize a página do meu blog e vai curtindo as músicas que, certamente, vc não ouvirá em nenhuma estação musical pela internet com essas particularidades. Caso tenha interesse em ter em seu blog ou no msn spaces, é necessário fazer o cadastro.


Links relacionados ao texto;

http://www.lastfm.com.br/

domingo, 4 de novembro de 2007

Você não pode perder esta coleção


No meu post anterior, falava sobre a Revista Fórum. Uma publicação de excelente qualidade e que estou contribuindo para sua divulgação. Pois bem, tenho o hábito também de ler a Revista Caros Amigos. Se você não a conhece, é muito simples resumir o seu perfil, vamos dizer asssim. É uma revista de opinião. Seus articulistas tratam de temas contemporâneos e históricos sob uma perspectiva do espectro político de esquerda. Na verdade, acredito que o termo correto seria "uma revista formadora de opinião". Não aos moldes de Veja, Época, Istoé. Não, por ter uma matiz literária diferente. São artigos escritos nela, além de entrevistas que a faz ser diferente. Não tem a pachorra de ficar tentando vender a imagem de imparcial. Como as revistas citadas o fazem. Me lembro uma vez que estava com "fome" de ler algo diferente, alternativo. Que saísse da busca do trivial. Me veio imediatamente a mente a revista Caros Amigos. Um deleite para quem gosta de exercitar seus neurônios observando as análises dos articulistas que contribuem para a revista. E olha que tem gente de peso. Este mês a Revista Caros Amigos lança mais uma de suas prodigiosas coleções; "A Ditadura no Brasil, a história em cima dos fatos". É uma contribuição histórica para entendermos, aos olhos de hoje, o que se passou com o nosso país e as consequências deste episódio que colhemos até os dias de hoje. As escolas com certeza deveriam garantir a coleção completa para seus alunos e professores. Leiam o prospecto da coleção abaixo;

COLEÇÕES CAROS AMIGOS

A Ditadura Militar no Brasil
A história em cima dos fatos.

Coleção dividida em 12 fascículos publicados de quinze em quinze dias que descreve em detalhes as diversas fases daquele governo de exceção, a pertir da noite de 31 de março de 1964 até a entrega da faixa presidencial a José Sarney, em 15 de março de 1985, após tumultuado processo que culminaria com a volta do Estadao de direito.

PROMOÇÃO DE LANÇAMENTO

Fascículo nº1 de R$ 7,50 por apenas R$ 4,90

PLANO DE OBRA

1 - A NOITE DO GOLPE

2 - ANTECEDENTES: O SUICÍDIO DE VARGAS

3 - GOVERNO JANGO

4 - GOVERNO CASTELO BRANCO

5 - GOVERNO COSTA E SILVA

6 - GOVERNO MÉDICI; O MILAGRE

7 - GOVERNO MÉDICI; A TORTURA

8 - GOVERNO MÉDICI; TERROR TOTAL

9 - GOVERNO GEISEL; FIM DO MILAGRE

10 - GOVERNO GEISEL; EXTINTA A LUTA ARMADA

11 - GOVERNO GEISEL; A ABERTURA

12 - GOVERNO FIGUEIREDO; FIM DA DITADURA

Autor: Editora Caros Amigos
Páginas: 32

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sexta-feira, 2 de novembro de 2007

Um outro lado da informação é possível.



Tentando administrar a vida profissional, universitária, familiar e política, o Pimentus acaba cedendo espaço nestas questões. Fazer o quê, né?! Bom, não sei se notaram, mas sou mais um Ativista da Revista Fórum, na qual disponibilizo um link no meu blog já faz algum tempo. Isso pela qualidade das matérias e a independência jornalística. Há alguns dias disponibilizei outro link, que está logo acima de minha foto nesta página, para quem se interessar assiná-la. É uma maneira de contribuir para uma publicação que preza por garantir a idoneidade nas informações com ética e compromisso com um jornalismo sério. O Editor dela, Renato Rovai já esteve visitando nosso blog, na qual deixou um comentário. Visito regularmente seu blog (também disponível o link nesta página). Conheça um pouco da revista por ela mesma;

A Revista
A revista Fórum outro mundo em debate é uma publicação mensal, de circulação em bancas de todo país. Mantém a página RevistaForum.com.br que traz, além de sua versão eletrônica, notícias e conteúdos diários, com análises e informações mais quentes sobre eventos políticos, econômicos e sociais. Inspirada no Fórum Social Mundial, foi lançada com a cobertura do primeiro evento, realizado em janeiro de 2001 em Porto Alegre. Não é sua publicação oficial. O número zero foi lançado em abril daquele ano e, devido ao sucesso junto aos movimentos sociais brasileiros, tornou-se periódica ainda em setembro. Em setembro de 2005, ao completar
quatro anos, tornou-se a primeira revista em bancas a ser impressa totalmente em papel reciclado, se integrando ainda mais na luta pelo desenvolvimento sustentável, uma das bandeiras do FSM.
Seus leitores são professores, intelectuais, sindicalistas, economistas, jornalistas, sociólogos, advogados, cientistas sociais e estudantes universitários. Fórum conta com um Conselho Editorial formado por representantes de diferentes segmentos da sociedade civil brasileira.
De maneira arrojada, vem construindo um sistema de venda de cotas
a entidades, assinaturas coletivas. Somado às subscrições individuais, atinge a quantidade de 8 mil assinantes. Chega às bancas em parceria com a distribuidora Fernando Chinaglia, com 12 mil exemplares mensais.

Acredito que a Fórum é imprescindível para aqueles que lutam para fugir da manipulação midiática. A assinatura não é cara e a publicação segue a coerência daquilo que transmitem em suas matérias. Em material reciclável, é uma interessante publicação não só para informar, mas também para formar um cidadão consciente do meio em que vive. Podendo servir de subsídios nas escolas, grupos de estudo ou simplesmente num debate político a respeito dos temas levantos pela Fórum. Dê uma visitinha no site da revista e confira a qualidade do trabalho deles.

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