Não é de hoje que uma parte da sociedade boliviana faz manobras obscuras para se perpetuar no poder. Depois de séculos governando para seus umbigos, como os demais países da América do Sul, seu povo optou por uma representação popular. Identificada com os desejos e anseios por uma sociedade mais justa que a que estão vivendo há muito tempo.
Desde a posse de Evo Morales os grupos empresariais da Bolívia, a elite política, econômica e racista que se encontram em Sucre, uma cidade econômicamente mais dinâmica, quer se distanciar, cada vez mais, do restante do país. Querem autonomia política para continuarem explorando como vinham fazendo há séculos os recursos minerais daquele país. Sua força não se ampara apenas naquela comunidade. O governo americano, como de praxe, usa de todos os meios para desestabilizar um governo, eleito democraticamente, mas que não se alinha aos seus interesses.
Para que a Bolívia avance rumo a essa sociedade mais justa é necessário fazer a reforma de sua constituição. O que esses grupos subversivos não querem. Como na Venezuela, usam de todos os meios para impedir isso. Se os avanços não acontecerem, já que tanto Hugo Chávez e Evo Morales, estão usando os meios legais para atingí-los, a tese de Marx e Engels estará cristalizada, pois os mesmos afirmam que, por princípio, a mudança de um sistema econômico para outro, na qual a maioria se beneficie dos recursos oriundos de sua força de trabalho, só acontecerá se houver uma ruptura violenta. O que chamamos de revolução, pois os priviliegiados jamais quererão abrir mão daquilo que gozam de maneira tão injusta.
Morales acusa opositores por distúrbios e mortes na Bolívia
Após aprovação do “texto geral” da nova Constituição, onda de violência toma conta de Sucre, sede da Assembléia. Pelo menos três pessoas morreram. Presidente Evo Morales aponta ação de grupos opositores e pede investigação.
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