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terça-feira, 3 de agosto de 2010

Democratizar nossa mídia é uma luta de todos



Desde o início dos anos 90 o Sindicato dos Radialistas do Estado de São Paulo encampou uma luta da sociedade brasileira que é a luta pela democratiação dos meios de comunicação. Uma luta que na verdade que deve ser de toda sociedade. E como uma entidade que faz parte dela, nada mais natural do que nossos sindicato se unir à essas diversas forças políticas, comprometidas com esse ideal, em querer que nossa mídia seja mais democrática.

Um olhar mais atento é possível perceber que a direção das empresas de rádio, tv, jornais e revistas parecem morar na Chuissa do que efetivamente no Brasil. O olhar que derramam sobre o nosso Brasil, os trabalhadores, nosso povo e nossa gente, com suas singularidades, diferenças, virtudes e defeitos, é um olhar de preconceito. De quem não vive e que tem as mesmas aspirações da maioria das pessoas que moram aqui. A visão de mundo dessa gente, que faz parte da elite econômica brasileira, não é aquilo que a maioria do povo tem. Usam de seus instrumentos de exploração capitalista, que é a indústria de informação e entretenimento, para incutir, manipular ou omitir informações que atendam unicamente seus interesses. 

Aprendendo com erros e acertos, a sociedade organizada, na qual nossa entidade faz parte, soma esforços nessa luta pra garantir que as informações cheguem aos brasileiros com o máximo possível de veracidade, obedecendo uma ética que o empresariado não tem.

Ficar atento aos desmandos no campo ético dessas empresas é primordial de todo cidadão que consome notícia através de alguma das diversas mídias citadas aqui anteriormente. Quem é que gostaria de comprar uma revista ou jornal, pagar por eles e descobrir posteriormente que notícias e informações são viciadas apenas para atender os interesses deles? Na radiodifusão é possível cobrar administrativamente e as vezes, criminalmente, a postura de uma emissoras de rádio e tv que possam descumprir a legislação do setor, mas no meio impresso, onde não há uma concessão pública, veículos como revistas Veja, Época, jornais como Folha de São Paulo, Estadão, deitam e rolam com construções de informações que tentam escamotear a luta desses veículos em direcionar a opinião pública conforme seus interesses.

Na condição de trabalhadores organizados devemos não só denunciar essa postura condenável num país democrático, mas somar forças no sentido de barrar qualquer tentativa dessa situação perpetuar. Uma postura que deveria ser assumida por parte dos presidenciáveis. Principalmente daqueles que estão, segundo as pesquisas de opiniões, na frente dessa disputa. Exija, cobre de seu candidato seu compromisso com uma sociedade plurar, democrática, mas que para esta chegar a este nível, devemos mexer no caldo que teima em não sair do ponto.

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