Gente, precisamos ter muito saco pra aguentar essa urubóloga atazanada pelo complexo de impotência. Nunca vi tanto desespero em ficar apontando previsões catastróficas a respeito da economia de nosso país. De uns tempos pra cá deu uma sossegada. Não tinha como ficar inventando tanta catástrofe em tempo de comemoração pela vinda das olimpíadas. Já fiz um post sobre a Mirian por aqui e resolvi postar de novo pq li um artigo do Rodrigo Vianna em seu site. Muito elucidativo. Na verdade ele comenta a respeito de alguns articulistas engajados junto a oposição e à nossa mídia golpista, pra desgastar o governo Lula. Que apesar de não ser "uma Brastemp", deixa na sola o governo anterior que quebrou este país três vezes.
O duro dessa história toda não é saber que eles são do lado de lá. É saber que vergonha pra eles é muito pouco pra continuar tentando mascarar a realidade e deturpar informações a serviço de quem não pensa num país para todos.
Acompanhem abaixo o artigo de Rodrigo Vianna e os links para a postagem que fiz e outras mais sobre nossa urubóloga especialista em hecatombes governamentais;
Urubus e jornalismo: colunistas de costas para os fatos
Por Rodrigo ViannaHoje, fui tomar café-da-manhã na padaria (um hábito, um tanto dispendioso, entre muitos paulistanos). Sobre a mesa, outro cliente havia esquecido o "Estadão". O jornal estava aberto bem na página da coluna da Dora Kramer. Vocês já leram essa colunista? Raramente leio. Hoje, estava impagável.
O título: "Uma nação de cócoras". Pensei que tivesse algo a ver com dor de barriga. Ou problemas de coluna. De coluna vertebral.
Não. A Dora Kramer parecia apenas mal-humorada com a popularidade de Lula. E inconformada com a pouca disposição dos tucanos para brigarem com Lula. Na quarta à noite, alguém deve ter mostrado pra ela a foto em que até Aécio tenta tirar uma lasquinha da popularidade do presidente (viram a fotod o Aécio com Lula, lá no São Francisco?).
Pois é. Isso foi demais para a colunista.
Colunistas no papel de urubus: de costas para os fatos
O jornalismo, no Brasil, tem cumprido o papel de "formulador" e "animador" da oposição. Mas a oposição é indisciplinada. Muitas vezes, não segue à risca a pauta estipulada pelo Partido da Imprensa. Aí, o comitê central do partido reclama. E enquadra os infiéis.
A coluna da Dora Kramer no "Estadão" (nesta quinta-feira) cumpria esse papel - http://www.estadao.com.br/estadaodehoje/20091015/not_imp450839,0.php.
Era quase um lamento. Era também um "chamamento" para reunir as tropas dos que ainda querem bater em Lula. Vejam um trecho.
"o que espanta já não é mais o que Lula faz. O que assusta é o que deixam que ele faça. E pelas piores razões: uns por oportunismo deslavado, outros por medo de um fantasma chamado popularidade, que assombra - mas, sobretudo, enfraquece - todo o País.
Fato é que os Poderes, os partidos, os políticos, as instituições, as entidades organizadas, a sociedade estão todos intimidados, de cócoras ante um mito que se alimenta exatamente da covardia alheia de apontar o que está errado.
Por receio de remar contra a corrente, mal percebendo que a corrente é formada justamente por força da intimidação geral, temor de ser enquadrado na categoria dos golpistas."
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Volto eu.
Dora Kramer e o "Estadão" não mostraram essa "coragem cívica" quando FHC mudou a Consituição, e as regras eleitorais, para permitir sua reeleição, em 98. Ali, sim, país e imprensa colocaram-se de cócoras.
Na fase atual, o país coloca-se de pé. E o jornalismo, comandado por certas colunistas, coloca-se de costas. De costas para os fatos.
Outro exemplo é Miriam Leitão, da "TV Globo" e "OGlobo", com suas previsões sempre catastróficas. Deve estar decepcionadíssima.
Há alguns anos, a imprensa perdeu a capacidade de fazer previsões que se retro-alimentam. Antes, previsões catastróficas (principalmente na economia) tinham muitas vezes como consequência cenários catastróficos - alimentados pela própria imprensa. Foi o que ocorreu nas vésperas da eleição de Lula, em 2002. O "mercado" acreditou em certas colunistas. O dólar disparou. Muita gente perdeu dinheiro (e alguns poucos ganharam).
Agora, não. Miriam Leitão tentou semear o pânico, quando a crise começou nos EUA. Fora o Roger Agnelli, e outros três ou quatro empresários fanfarrões, ninguém deu muita bola. O Brasil saiu forte da crise. A crise foi mesmo uma "marolinha".
Mesmo assim, em julho, quando a economia já marchava a passos fortes para retomar o crescimento, Miriam seguia no papel de urubulina.
Augusto da Fonseca, no ótmo blog FBI, foi quem nos mostrou as previsões estapafúrdias de Miriam Leitão. Ela previa (com ajuda de um consultor atucanado) que a Bolsa chegagria ao fim de 2009, aos 45 mil pontos. Está aqui a "previsão" - http://oglobo.globo.com/economia/miriam/posts/2009/07/29/rc-ibovespa-com-45-mil-pontos-no-fim-do-ano-209567.asp.
Escrevi sobe isso aqui - http://www.rodrigovianna.com.br/forca-da-grana/miriam-leitao-a-pitonisa-ela-quer-derrubar-a-bolsa.
Pois bem. A Bolsa de São Paulo bateu esta semana em 66 mil pontos. E o viês é de alta. A Miriam deve estar torcendo pra Bolsa despencar. Haja torcida: teria que cair mais de 20 mil pontos em dois meses!
Enquanto a torcida do Fluminense vai passar as próximas semanas torcendo pro time não cair, a Miriam vai torcer pela derrocada da Bolsa. Assim, a previsão urubulina poderá se cumprir.
Temo que a Miriam e os tricolores seguirão torcendo em vão.
Os dois vão cair pra segunda divisão. Como bom corinthiano, posso dizer: isso dói, mas a gente se recupera. Acho até que o Fluminense se recupera antes da Miriam.
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