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sexta-feira, 30 de julho de 2010

Fusão de emissoras de rádio; reflexo da vagabundice empresarial do setor



Se já não bastasse a satelitização da programação em diversas emissoras, deparamos agora com mais uma novidade, e ruim, que irá afetar o mercado de trabalho dos radialistas. Apesar de parecer um caso isolado, distante, lá no Rio Grande do Sul e justamente ao contrário do que acontece na maioria das emissoras de rádios AMs pelo país, o Grupo Guaíba irá fundir a programação das emissoras de Rádio AM e FM em uma só. Redundância?! Pois é, é pra entender mesmo o que estou querendo dizer. Enquanto pelo país a fora a reclamação é de que as AMs estão com baixa audiência, no Sul, acontece o contrário. Na minha opinião a resposta está muito mais próxima de uma verdade em que poucos se atém. Isto ocorre porque a emissora de Rádio AM transmite muito mais conteúdo, do que as FMs em geral. Que na maioria das vezes transmitem só música, como é feita pela Guaíba FM. 


implicador não está, no fato, apenas da pouca visão empresarial do setor, de que se se investe pouco ou quase nada em conteúdo nas FMs. Mas ficarem apenas reproduzindo música ou programação enlatada por satélite. A população quer ouvir programação local, regionalizada. Bobagem esta história de transmitir programação de emissoras já consolidadas "da Capitar". Nada contra as "de grife". Apenas essa visão provinciana de vários empresários do rádio do interior que teimam em ficar apostando num tipo de programação que cada vez mais afunda a audiência das emissoras do interior, justamente porque o elemento empresário, não quer trabalhar. Como se eles trabalhassem, né?! Se não fôssemos nós, radialistas profissionais, a tocar a emissora, duvido que estariam ganhando alguma coisa. 


O empresariado do setor precisa é tomar consciência, ou vergonha na cara, pois uma emissora, com um excelente corpo de profissionais, com programação local e com conteúdo, quero dizer; produção radiofônica, a emissora volta a ser uma fonte de informação e entretenimento para a população. Conquista-se mais espaço, emprega-se mais trabalhadores e volta a ser um referencial para o mercado publicitário. Música por música, todos estão ouvindo CDs, MP3, músicas pela internet... Enfim, falta é produção local de programação voltada para o Rádio. Tá na hora das emissoras parar de ser uma espécie de correia de transmissão do comportamento vicioso do empresariado de radiodifusão, de querer ganhar dinheiro sem trabalhar. Quer ganhar dinheiro com esse segmento?! Faça como os radialistas; trabalhem com criatividade e compromisso com o Rádio.

Um comentário:

Anônimo disse...

Por que nao:)