Apesar das discussões sobre a TV Digital terem começado há anos, ela se intensificou próximo da decisão da escolha do padrão, que no caso brasileiro foi o japonês. Com forte pressão dos radiodifusores e em especial da Rede Globo, o governo brasileiro tomou um decisão desastrosa em optar pelo japonês. Sabendo da convergência, no futuro, de todas as tecnologias ligadas a TV Digital, pesou alto a pressão política exercida por esse setor. Veja abaixo o que João Freire, do blog Mídia em Debate, fala sobre o assunto;
INFELIZMENTE, A TV DIGITAL É UM FRACASSO
“Seis meses após sua estréia oficial, a única certeza que se tem sobre a TV digital brasileira é que ela ainda dá traço --ou seja, a recepção do sinal em televisores sequer atinge o equivalente a um ponto no Ibope, 55 mil domicílios na Grande SP”, publicou a Folha Online, no dia 7/6.
Essa situação não é surpresa. Desde o início da discussão sobre a TV Digital no Brasil, falou-se muito em tecnologia e quase nada em conteúdo. O próprio Ministério das Comunicações, através do Sr. Marcelo Bechara, assessor do ministro Hélio Costa, afirmou que o conteúdo não tinha importância.
O fracasso da empreitada vem desse fato. Quem, em sã consciência, vai gastar R$ 800,00 com um conversor para assistir Faustão, Gugu ou Luciana Gimenez, em transmissão digital? A TV aberta perde audiência, sistematicamente, e não reformula a sua programação. As emissoras são as principais responsáveis pela redução de público, já que seguem reproduzindo programas ultrapassados, que o público não quer mais.
Além disso, para a maioria da população esse investimento é inviável. Para quem pode pagar, vale mais a pena optar pela TV paga, apesar de não ser uma maravilha, também.
Outro fator importante é a interatividade. Esse é o maior diferencial da TV Digital, mas ainda não está disponível, no Brasil. "As emissoras morrem de medo de conectar algum canal de retorno na TV e verem a chegada da convergência no ambiente que elas lutam para manter 'intocado", afirmou Gustavo Gindré, membro do Comitê Gestor da Internet e do Intervozes, para a Folha Online.
“Seis meses após sua estréia oficial, a única certeza que se tem sobre a TV digital brasileira é que ela ainda dá traço --ou seja, a recepção do sinal em televisores sequer atinge o equivalente a um ponto no Ibope, 55 mil domicílios na Grande SP”, publicou a Folha Online, no dia 7/6.
Essa situação não é surpresa. Desde o início da discussão sobre a TV Digital no Brasil, falou-se muito em tecnologia e quase nada em conteúdo. O próprio Ministério das Comunicações, através do Sr. Marcelo Bechara, assessor do ministro Hélio Costa, afirmou que o conteúdo não tinha importância.
O fracasso da empreitada vem desse fato. Quem, em sã consciência, vai gastar R$ 800,00 com um conversor para assistir Faustão, Gugu ou Luciana Gimenez, em transmissão digital? A TV aberta perde audiência, sistematicamente, e não reformula a sua programação. As emissoras são as principais responsáveis pela redução de público, já que seguem reproduzindo programas ultrapassados, que o público não quer mais.
Além disso, para a maioria da população esse investimento é inviável. Para quem pode pagar, vale mais a pena optar pela TV paga, apesar de não ser uma maravilha, também.
Outro fator importante é a interatividade. Esse é o maior diferencial da TV Digital, mas ainda não está disponível, no Brasil. "As emissoras morrem de medo de conectar algum canal de retorno na TV e verem a chegada da convergência no ambiente que elas lutam para manter 'intocado", afirmou Gustavo Gindré, membro do Comitê Gestor da Internet e do Intervozes, para a Folha Online.
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