Para ver melhor este vídeo, desligue antes a estação musical, a esquerda da página, logo abaixo.
A entrevista não é atual, mas vale como registro histórico. Para seguir a seqüência da entrevista, basta clicar no vídeo, quando este terminar aqui. Assim voce será direcionado à página do Youtube. Lá, iniciará o mesmo vídeo, basta pará-lo e selecionar a sequência da entrevista no "box", à direito da página. E assim sucessivamente até terminar a entrevista.
sexta-feira, 28 de novembro de 2008
RECORD NEWS - CHÁVEZ por PH Amorim - Parte 1A
quinta-feira, 27 de novembro de 2008
A mídia e as eleições na Venezuela

Há quem diga que a BBC Brasil tem personalidade própria e isenção suficiente para se posicionar seriamente a respeito do que se passa ao redor do mundo. Hoje, especificamente, em contraposição ao texto de ontem, transporto do blog do Miro sua análise a respeito das eleições que ocorreram na Venezuela. Apesar de parecer pouco significante esse país sulamericano para alguns, é emblemático a luta que se trava naquele país. Muitos, inclusive, acreditam que as idéias "pregadas" e iniciadas na Venezuela estão ultrapassadas. Conceito este que perde fôlego a cada notícia em que se é abordado a crise do sistema capitalista, que iremos abordar mais profundamente um pouco mais pra frente.
Na entrevista coletiva em que reconheceu os resultados das eleições e enalteceu a vitalidade da democracia na Venezuela, o presidente Hugo Chávez aproveitou para criticar a cobertura da rede estadunidense CNN. Lembrou que de apoiadora do golpe de abril de 2002, a emissora ianque se transformou no principal cabo eleitoral da oposição direitista no país, manipulando informações para desqualificar o governo venezuelano. A crítica de Chávez serve perfeitamente para analisar a cobertura da mídia brasileira das eleições deste domingo.
Antes do pleito, Folha, Estadão e TV Globo, entre outros veículos, tentaram vender a imagem de que o processo eleitoral seria viciado e de que o governo apelaria à truculência contra a oposição. O correspondente da Folha em Caracas, Fabiano Maisonnave, ex-petista que virou um rancoroso antichavista, pinçou trechos dos discursos de Chávez, descontextualizando-os, para mostrar um governo autoritário, violento, ditatorial. “Chávez usa ameaças para tentar conquistar estado mais rico”, foi uma das manchetes do cínico jornal, que apoiou o golpe militar e as torturas no Brasil.
Sucursal rastaqüera da CNN
Concluída a apuração, a mesma mídia venal passou a festejar a “vitória da oposição”. Os âncoras do Jornal Nacional da TV Globo saudaram, alegremente, “a derrota do presidente Chávez”. O correspondente antichavista da Folha, guindado agora ao posto de colunista e puxa-saco oficial da famíglia Frias, vaticinou o declínio da revolução bolivariana. “Chávez sai desta eleição mais parecido com o caudilhismo rural do século 19”, escreveu o postulante a intelectual da direita.
A manipulação da mídia nativa, sempre tão servil às opiniões do “império do mal”, uma sucursal rastaqüera da CNN, é grosseira. Ela não deu manchetes para os resultados objetivos do pleito, realçando apenas os êxitos da direita. Um jornalismo mais imparcial noticiaria que os chavistas venceram em 17 dos 22 estados; em 233 prefeituras, contra 57 dos oposicionistas; que o PSUV, o partido recém-fundado do presidente Chávez, conquistou 5,6 milhões de votos – no referendo de dezembro passado, o governo teve 4,4 milhões de votos. A mídia seria obrigada a reconhecer que o Chávez continua com invejável força e prestígio, após 10 anos de governo e 14 eleições.
Quadro político mais complexo
Uma análise mais nuançada, menos envenenada pela mídia, aponta certo equilíbrio no resultado eleitoral deste domingo. Indica que a direita oligárquica, que sabotou as eleições de 2004 e que agora decidiu se dobrar às regras democráticas, ainda tem força no país. Ela está fora do governo central, mas mantém seu poder econômico e midiático; conta com o ostensivo apoio dos EUA; e aproveita-se também das limitações da própria “revolução bolivariana”, inclusive das suas falhas administrativas. A oposição passa a governar cinco estados, entre eles o de Zulia, maior produtor de petróleo do país, Miranda e Carabobo. Também dirigirá a estratégica prefeitura de Caracas.
Como raciocina Gilberto Maringoni, autor do livro “A Venezuela que se inventa”, o resultado do pleito torna mais complexa a disputa política no país vizinho. “O governo segue com o apoio da maioria da população, mas a situação do país apresenta nuances... Esta nova oposição, assentada nas mesmas bases sociais da anterior – meios de comunicação, poder econômico e governo dos EUA –, ao que tudo indica, muda qualitativamente o panorama político do país. Possivelmente, o discurso chavista terá de se reciclar”. A direita não venceu, como difunde a mídia, mas o quadro político do país sofreu alterações, o que exigirá muito firmeza de princípios e habilidade tática.
Na entrevista coletiva, o presidente Hugo Chávez parece já ter assimilado o resultado da eleição.
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Luz amarela para Chávez
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quarta-feira, 26 de novembro de 2008
Encontro Preparatório para a I Conferência de Comunicação será realizado no dia 02

terça-feira, 25 de novembro de 2008
Análise: Todos ganham nas eleições venezuelanas

domingo, 23 de novembro de 2008
Dez anos de Chávez no poder

A arrasadora vitória eleitoral de Chávez em dezembro de 1998, que recebeu 58% dos votos válidos ante o adversário Enrique Salas Romer Feo, trouxe importantes alterações para a política e economia venezuelana e para a própria América Latina.
quinta-feira, 20 de novembro de 2008
Eleições na Venezuela

E completa com a seguinte frase: “Se eles ganharem em cinco ou menos do que isso, podemos dizer que o projeto bolivariano está se recuperando da derrota pela reforma constitucional. Seria um cenário favorável ao governo.”
quarta-feira, 19 de novembro de 2008
MIDIA ESGOTO
Para ver melhor este vídeo, desligue antes a estação musical a esquerda da página, logo abaixo.
O vídeo acima é uma produção do blog "Desabafo País". Retrata, não tão atrasado, a postura de nossa imprensa golpista, bem como o tratamento diferenciado dado aos integrandes do PSDB.
terça-feira, 18 de novembro de 2008
Previdência Pública x Interesses liberais

Pra quem ainda não percebeu, disponibilizei o link para o blog Óleo do Diabo, de Miguel do Rosário já algum tempo. Atento as informações e um exímio escritor, tem propiciado sérias reflexões a respeito de diversos temas.
O texto abaixo não é dele, mas está disponibilizado em seu blog. Aborda inteligentemente as incoerências do pensamento liberal em relação a Previdência Pública.
Vale a pena a leitura.
Por João Villaverde
Alguns temas são sempre polêmicos. Previdência pública é um deles. Vou dar um exemplo da mais nova discussão que acontece no mundo político e midiático sobre a Previdência. No Brasil, o sistema de concessão de benefícios previdenciários já mudou diversas vezes. Foi "adaptado pela modernidade", diria o discurso liberal. Durante os anos 90, dentre as várias reformas passadas pelo governo FHC, a reforma da Previdência alterou o pagamento de aposentadorias e pensões.O discurso liberal era de que o governo tinha de dar lucro. E como Previdência no Brasil é algo novo, pagamos mais benefícios do que recebemos contribuições. Ou seja, déficit sempre.
Como resolver, segundo os liberais? Diminuindo o valor dos benefícios pagos a fim de fazer caber. Parece complicado? Trago então para a realidade social. Pegue um aposentado. Ele se aposentou antes dessas mudanças. De acordo com suas contribuições ao INSS, na data da concessão - após se aposentar - seu benefício equivalia a três salários mínimos. Com todas as mudanças salariais ocorridas nesse espaço de tempo, hoje aquele valor equivale a um salário mínimo.
Agora para a realidade política. O senador Paulo Paim (PT-RS) desenvolveu um projeto que devolve a esse aposentado o valor dos dois salários mínimos. Como fez isso? O valor correspondente aos dois salários mínimos no nosso exemplo será dividido em cinco parcelas, pagas a cada ano. No final de cinco anos, o poder de compra estará restabelecido. Dessa forma, a equiparação é diluída no tempo, não atrapalhando a política de gastos do INSS.
O projeto do Paim foi aprovado na noite da quarta-feira 12/11 pelo Senado. Vai agora à Câmara de Deputados. Se aprovado lá, vira lei. Virou nota nos jornais. Na quinta-feira passada O Globo deu manchete: "Senado sobe aposentadorias e rombo pode ser de R$ 9 bi; Projeto segue votação na Câmara, onde governo tentará barrá-lo". A leitura que o jornal faz é aquela velha cantilena liberal, de que aumento de gastos com Previdência não é política social, mas rombo. Ao situar que o governo tentará barrar a idéia, não só o jornal demonstra um raquitismo social do governo - se este de fato quiser barrar - mas também coloca uma pressãozinha para que o projeto não passe. A edição de hoje do Globo já traz a afirmação tão querida do Paulo Bernardo, ministro do Planejamento, de que o governo barrará a aprovação das medidas de aumento dos benefícios.
É justo isso? Quer dizer, faz-se uma gritaria danada por um aumento de R$ 9 bilhões anual. Sabe quanto o mesmo governo gasta com juros da dívida, todo ano? Algo como R$ 120 bilhões. Se é para cortar gasto público, porque não começar por uma conta que beneficia poucas famílias com muito ao invés de outra que beneficia muitos com pouco?
No dia seguinte, sexta, O Globo faz o super esperado: escreve um editorial sobre o tema. Com título de "Estapafúrdio", o editorial do jornal afirma que a aprovação pelo Senado do projeto de Paim "não só é estapafúrdia pelo momento que o mundo vive, com a ameaça de uma grave crise, cujo fim ninguém hoje é capaz de enxergar, mas também pelo critério em si, que tenta transferir para os aposentados os ganhos de rendimentos que não tiveram durante sua vida laboral". Em épocas de crise, quando os investimentos privados são suspensos - pela incerteza do lucro - e os bancos emprestam menos - pelo medo de inadimplência - apenas o governo tem disposição de investir. Isso é lógico e comprovável historicamente. Ao aumentar o dinheiro nas mãos dos aposentados, que consomem quase a totalidade do que recebem o governo, não está apenas transferindo renda, mas também movimentando o comércio de bens e serviços, movimentando a economia. É política anti-crise.
Além disso, essa de ficar dizendo ser injusto "transferir aos aposentados ganhos que não tiveram em sua vida laboral" é ser altamente esnobe e individualista. Parte do pressuposto que todos os aposentados tiveram a boa vida que o editorialista d'O Globo teve. Como os assuntos são os mesmos e a opinião também, o projeto de Paim alcançou o Estadão de ontem. Em editorial ("Mais gastos da Previdência"), o jornal clama que "desde que chegou ao Congresso, como deputado, o agora senador petista não faz outra coisa senão propor aumentos do salário mínimo e dos benefícios previdenciários". Que coisa ruim, não?
Quer dizer, aumentar o superávit primário pode, mas aumentar a previdência não, certo?
Fôssemos uma sociedade mais ativa, esse tipo de abuso da imprensa não passaria com a facilidade que passa. E não adianta pensar que a opinião dos jornalões não tem mais o peso que tinham antes. Podem ter perdido um bocado do prestígio, mas mantém a única influência que importa no nosso país: a dos legisladores. São estes, os representantes dos esfomeados, que são influenciados pela opinião dos jornais.
domingo, 16 de novembro de 2008
Só um pouquinho do Gilmar pra você ver
Para ver melhor este vídeo, desligue antes a estação musical a esquerda da página, logo abaixo.
O vídeo acima mostra, em síntese, o tipo de ministro do STF que temos. Tem apenas um minuto, mas já dá para ter uma idéia do nível que nossa mais alta corte sobrevive com este presidente do STF. Parabéns ao Ministro Joaquim que desmascarou, mais uma vez o Sr. Gilmar Mendes, que vive tentando usar suas "cartas na manga".
sexta-feira, 14 de novembro de 2008
OCUPAR AS REDES DE RÁDIO E TEVÊ

quinta-feira, 13 de novembro de 2008
A novela está ficando cada vez pior

A defesa do banqueiro do Opportunity, Nélio Machado à frente, mira na participação da Abin na Satiagraha e pede anulação do processo resultante da operação
O humor de Orlandelli em meio a "festa Obama"
quarta-feira, 12 de novembro de 2008
Ufa! Até que enfim uma luz no fim do túnel.

O jornalista Paulo Henrique Amorim iniciou uma cruzada há tempos. Há meses vem denunciando em seu blog Conversa Afiada a penetração que o crime organizado conseguiu fazer nas esferas políticas e judiciária brasileira. Talvez o momento mais emblemático destas denúncias foi quando ocorreu a prisão e soltura do banqueiro Daniel Dantas.
Hoje, particularmente, tive a opotunidade de ler uma boa notícia a respeito desta trágica novela brasileira, que segue, frente a perplexidade dos desmandos e patranhas dos atuais Ministros do STF e figuras proeminentes da política brasileira e da Polícia Federal, que articulam não só a desmoralização de quem prendeu o criminoso Dantas, mas em pavimentar sua absolvição. A notícia é um alento em meio à tantas omissões e interferências do STF em tentar desqualificar a postura de quem procurou apenas executar o seu trabalho.
PSOL ENTRA COM REPRESENTAÇÃO PARA DEFENDER PROTÓGENES E DE SANCTIS
O PSOL saiu a campo para lutar a favor dos agentes públicos que tiveram coragem de prender o banqueiro Daniel Dantas. Uma representação assinada por diversas lideranças do partido será entregue nesta quarta-feira, 12, ao Procurador-Geral da República, Fernando Antonio de Souza. O documento pede que seja apurado o comportamento do diretor-geral da PF, Luiz Fernando Correa, e do corregedor do órgão, delegado Amaro Vieira Ferreira. Ambos utilizam seus cargos para desmoralizar Protógenes e De Sanctis. Com isso, criam meios para que os advogados de Dantas possam tirá-lo da cadeia, sinaliza o PSOL.
A representação do partido atira contra Correa e Amaro, mas mira alvos muito maiores do que os dois delegados. "Vamos lutar contra a pressão de todos aqueles que têm o rabo preso com Dantas", diz a deputada Luciana Genro (PSOL-RS). "Entra tanto gente ligada ao Lula, quanto ao STF e ao PSDB. Eu diria que são os altos escalões da política brasileira", afirma.
A deputada não poupa críticas nem mesmo a seu pai, o ministro Tarso Genro (Justiça) a quem a PF está subordinada. Evitando o tratamento de parentesco, refere-se a ele apenas pelo cargo que ocupa. "O ministro está comprando a versão errada dos fatos e está agindo, até involuntariamente, de acordo com esses interesses. Pessoalmente, tenho a convicção de que ele não tem envolvimento nenhum com isso tudo", argumenta Luciana Genro.
Manifestação
Além da representação, o PSOL vai promover uma série de atos públicos pela prisão de Dantas. Eles estão previstos para ocorrer no próximo dia 17, em Porto Alegre, no dia 18, em frente à Assembléia Legislativa de São Paulo, e no dia 19, em frente ao Supremo Tribunal Federal, em Brasília. A data coincide também com o prazo final para que o juiz Fausto De Sanctis dê a sentença a Dantas.
Outros links relacionados ao tema;
Tarso Genro: cadê os HDs? O que estava na mochila do Dantas?
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Lula não governa a Abin, a PF, nem o Ministério da Defesa. Que presidente é esse?
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Tomara que prendam o Protógenes
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De Sanctis afastado; Protógenes preso; Dantas solto; viva o Brasil!
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Alô, Alô, Rapaziada da “BrOi”, o delegado Amaro não levou nada
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O delegado Amaro queria saber que antenas ajudariam a prender Protógenes e prejudicar repórter da Globo
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Dantas contaminou o Brasil. Já se sente o cheiro. O Supremo é a última vítima
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Protógenes a estudantes: STF fez pacto do silêncio – armaram uma patranha
Folha de S. Paulo detona Polícia Federal
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O criminalista craque
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O placar correto no STF: 9 a 1 para Gilmar Mendes e Daniel Dantas
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Mendes dá o drible da vaca. Condena De Sanctis, Protógenes, a imprensa e salva Dantas
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Mendes tem razão: PF de Lula é totalitária
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segunda-feira, 10 de novembro de 2008
Movimentos sociais lançam campanha de solidariedade a Cuba

No Brasil, os movimentos sociais e a sociedade civil está se articulando para enviar ajuda humanitária ao país. As necessidades atuais dos cubanos são sementes, alimentos não perecíveis, como óleo vegetal para cozinha, leite em pó, carne enlatada ou charque.
As doações devem ser realizadas na conta abaixo:
Associação Ação Solidária Madre Cristina, Banco do Brasil, Agência Avenida Sumaré - Nº 4328-1,Conta Corrente: 6654-0
domingo, 9 de novembro de 2008
No Equador, desvendada a fraude da dívida externa

sexta-feira, 7 de novembro de 2008
Dez decretos presidenciais para os primeiros 10 dias na Casa Branca, segundo Michael Moore

quinta-feira, 6 de novembro de 2008
Ainda Obama

. A vitória de Obama é espantosa. . Foi preciso o neoliberalismo de Ronald Reagan-Margaret Thatcher-Pinochet-Fernando Henrique Cardoso ser enterrado na mesma vala em que se depositou o Muro de Berlim.
. Foi preciso que os Estados Unidos perdessem duas guerras – a do Iraque e a do Afeganistão.
. Foi preciso haver um presidente Bush, o mais impopular dos presidentes americanos, que explorou o medo como expediente eleitoral e construiu a coalizão mais reacionária da recente historia política americana.
. Foi preciso fazer a mais profunda intervenção estatal na economia americana para salvar Wall Street.
. Só assim, numa situação-limite, à beira do precipício, a sociedade americana foi capaz de eleger um negro, de esquerda, Presidente dos Estados Unidos.
. De forma esmagadora.
. Obama ganhou nos Estados Unidos inteiro: ele não é apenas um presidente da costa Leste (Nova York) e da costa Oeste (Califórnia).
. Ele É um presidente de todos os americanos.
. Em Nova York, onde foi a festa?
. No Harlem!
. A mensagem de inclusão política e social de Obama derrotou os Republicanos, e também o Establishment democrata, controlado pelo casal Clinton.
. Obama tem dois modelos à frente dele: Franklin Roosevelt e Jimmy Carter.
. Roosevelt assumiu em 1932, com a economia americana em frangalhos e se tornou um dos maiores presidentes americanos.
. Jimmy Carter sucedeu Richard Nixon, 1000 vezes mais inteligente que George Bush, e, mesmo assim, deposto depois do escândalo de Watergate.
. Carter assumiu como se fosse a vassoura que ia limpar Washington.
. Fez um governo medíocre e se tornou melhor ex-presidente do que Presidente, o que o Fernando Henrique Cardoso nem isso conseguiu ser: melhor fora do que dentro.
. Obama vai mostrar logo cedo se é Roosevelt ou Carter.
. Ao assumir no ponto mais profundo da Crise de 29, Roosevelt fechou os bancos por três dias – para ver quem comprava quem – e lançou um agressivo programa de intervenção estatal na economia, uma espécie de PAC + Bolsa Família, multiplicado por 100 – os “Cem Dias”
. Neste momento em que escrevo, 1H30 da manha, Obama vai ter maioria no Senado.
. Não será como o Presidente Lula, que não tem maioria no Senado, é repudiado pelo PiG, e tem que cortejar esse conjunto de mercadores reunidos no PMDB
. Obama tem o PiG ao lado dele (por enquanto ...).
. Pode, portanto, governar, imprimir a marca na Historia.
. Se tem maioria no Senado, pode mudar a inclinação do Supremo Tribunal Federal.
. Os brasileiros começam a se dar conta de que uma das – se não A mais importante – funções do Presidente da Republica é compor o Supremo.
. Num Supremo que, no momento, é presidido pelo Supremo Presidente, o empresário Gilmar Mendes, que, na verdade, reproduz no Supremo as crenças e os interesses econômicos (leia-se Daniel Dantas) de seus patronos – Fernando Henrique Cardoso e Nelson Jobim -, nesse Supremo, o Presidente Lula, por exemplo, teve a chance histórica de escolher 6 ministros em onze e construiu um dos Supremos mais conservadores da Historia da República.
. É bom lembrar que Carlos Alberto Direito não foi para o Supremo por decisão de Garrastazu Médici e seu Ministro da Justiça, Alfredo Buzaid, mas por Lula e Jobim.
. Obama vai poder refazer a construção conservadora de Bush no Supremo americano.
. No Brasil, só nos resta rezar ...
. Uma palavra final sobre as pesquisas de opinião pública.
. As pesquisas do IBOPE e do Datafolha e a forma como o PiG as analisa são um dos instrumentos do PiG para manipular a opinião publica.
. O simples fato de só haver duas instituições de pesquisa de opinião pública eleitoral - nos Estados Unidos houve mais de 700 !!! nessa campanha - já é uma demonstração da parcialidade do processo – do partido a que as pesquisas servem.
. SÓ, SÓ, SÓ no Brasil se leva pesquisa tão a sério.
. Como SÓ, SÓ, SÓ no Brasil se dá tanta importância à corrida de Fórmula 1 !!!
. É a mesma coisa: como manipular a opinião pública para tomar uma grana.
. As pesquisas e o PiG beneficiam o candidato conservador.
. A F-1 dá uma grana à Globo.
. As pesquisas de opinião pública erraram nos Estados Unidos: não previram a vitória de goleada do Obama.
. Especialmente a vitória ampla e indiscutível, tão cedo, no Colégio Eleitoral.
. Como no primeiro turno de São Paulo: o IBOPE e o Datafolha disseram que a Marta ia ganhar e não ganhou.
. As pesquisas são o que são: um flagrante.
. Duas horas da manhã: OBAMA É O NOVO PRESIDENTE DOS ESTADOS UNIDOS !!!
. Eu Vi!
. Ninguém imaginou que a essa hora, duas horas da manha em Brasília, um negro pudesse ser considerado presidente dos Estados Unidos, tão cedo.
. Eu gostaria de estar no Grant Park, em Chicago, à beiro do lago Michigan onde já corri como pseudo maratonista.
. E re-encontrar Jesse Jackson, em prantos, ele que foi um dos pioneiros dessa batalha dos negros americanos, na geração pós-Martin Luther King Jr.
. E estar ali na multidão e dizer: EU VI!
. Ou entoar aquele canto de inspiração bíblica: Yes! We can!
. Obama não será um Lula.
. Obama não vai se eleger pela esquerda e governar pela direita.
. A proposta de Obama é outra: ele é presidente de TODOS os americanos!
. Hoje, no mundo inteiro, todos votaram em Obama!
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