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quinta-feira, 13 de novembro de 2008

A novela está ficando cada vez pior


O banqueiro acusado de diversos crimes faz até cara de coitado.
A notícia abaixo é da Revista Carta Capital. Ela demonstra, em síntese, como é, de fato, a desigualdade na luta de classes neste país. Imagine se o crime fosse de um simples batedor de carteira amigos leitores, certamente nem estaríamos discutindo esta situação.
O mais triste desta história toda é constatar como este poder criminoso se infiltrou em diversas esferas governamentais. Um perigo para a democracia, um perigo para o Brasil.


Dantas quer escapar ileso
A defesa do banqueiro do Opportunity, Nélio Machado à frente, mira na participação da Abin na Satiagraha e pede anulação do processo resultante da operação


Nesta terça-feira 12, a defesa do banqueiro Daniel Dantas apresentou ao Tribunal Regional Federal de São Paulo um pedido de habeas corpus para anular o processo sobre a Operação Satiagraha. O objetivo é evitar um novo pedido de prisão ao dono do Opportunity, acusado de corrupção.

Nélio Machado, advogado de Dantas, afirma que a participação “estranha, indevida e descabida” da Agência Brasileira de Inteligência (Abin) na investigação “imprestabiliza” o processo.

Machado faz referência ao uso que Protógenes Queiroz, delegado da Polícia Federal que comandava a investigação, fez de recursos da Abin durante a Satiagraha. Em entrevista à CartaCapital, Queiroz fez questão de frisar que agiu de forma legal ao solicitar a participação da agência então chefiada por Paulo Lacerda: “Solicitei aos colegas ajuda com base no que a lei permite”.

“É difícil dizer onde não há ilegalidade em todo o processo, que interceptou até e-mails de advogados, colocou arapongas da Abin e distribuiu para o juiz De Sanctis processo sobre corrupção, quando ele deveria analisar apenas a área financeira. Isso me leva a acreditar que a nulidade do processo é inevitável”, afirmou Machado ao Globo Online na segunda-feira 10.

Daniel Dantas e a cúpula de seu banco Opportunity foram presos pela Satiagraha em julho deste ano. Além de Dantas, a ação da PF também prendeu o investidor Naji Nahas e o ex-prefeito de São Paulo Celso Pitta.

A operação é o ponto final de investigações que começaram há quatro anos sobre esquemas de desvio de verbas públicas, corrupção, remessas ilegais de valores para o exterior e lavagem de dinheiro.

Dantas, Pitta e Najas foram libertados após o presidente do Supremo Tribunal Federal, Gilmar Mendes, conceder habeas corpus –por duas vezes--, alegando ser desnecessária a prisão.



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