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terça-feira, 9 de junho de 2009

Edna Flor se posiciona fávorável a acatar denúncia sobre suposta irregularidade


Após um certo número de considerações os vereadores de Araçatuba, comprometidos com a administração municipal e com compromisso com uma nova ordem política na cidade, votaram pelo fim de uma tentativa de golpe no governo do Partido dos Trabalhadores em Araçatuba. Como se previa o debate girou em torno se a Comissão Processante iria investigar se houve uma suposta improbridade administrativa e dar munição para os reacionários, que sempre ocuparam o poder municipal na cidade de Araçatuba. Obviamente que, dependendo do ponto de vista, há outras considerações a respeito desta situação. Politicamente há um entendimento que não há necessidade de investigação já que o Ministério Público já está fazendo os procedimentos que achar necessário.

Provavelmente se a Justiça entender que houve algum erro deverá ser arbitrado uma multa. Mas entender que havia necessidade de ficar desgastando um governo eleito pela maioria e talvez até um possível afastamento do prefeito no futuro, por um erro em usar uma logo marca no atual governo, aí é demais. O que mais me surpreendeu nesta situação foi o posicionamento político da vereadora Edna Flor (foto acima).

Tempos atrás estive no gabinete de Edna Flor para discutir a respeito da postura da nova direção da casa (Edna Flor é presidente da Câmara de Vereadores de Araçatuba) em relação ao concurso realizado pela Câmara no ano passado. O Sindicato dos Radialistas do Estado de São Paulo, denunciou que a formulação do Edital, para contratação de radialistas para a TV Câmara estava irregular e com isso, caso fosse realizado o concurso, as contratações poderiam ser irregularidades, já que não estava em conformidade com a Lei dos Radialistas. Naquela oportunidade a vereadora, após ouvir nossos argumentos e também do responsável pela TV Câmara, nos informou que não poderia fazer nada (ou seja tomar nenhuma medida política administrativa) que revertesse oque havia sido feito, pois já estava na "mão da Justiça". Segundo ela, como esta situação foi criada pela adminstração anterior, achava melhor, em seu entendimento, deixar a Justiça decidir. Pois bem, a Justiça decidiu que o concurso foi válido, agora, o sindicato questionará as irregularidades no exercício da função, que era o argumento que estávamos utilizando para questionar o concurso. O Sindicato estará entrando com processos no Ministério Público para questionar as funções exercidas pelos trabalhadores que estão em situação irregular.

A exposição desta situação, do posicionamento da vereadora em relação as contratações irregulares na Câmara de Vereadores de Araçatuba, se dá apenas para para fazer uma analogia; neste caso específico, para Edna Flor, "a Justiça" é que tem de tomar um posicionamento, não ela. Já no julgamento político sobre se aceita ou não a denúncia, mesmo sabendo que a Justiça já acatou a denúncia e estará investigando, aí ela se posiciona. Segundo ela, tem de haver um posicionamento político daquela casa (Câmara de Vereadores) a respeito de aceitar ou não a denúncia. Duas moedas pra situações semelhantes?! Coerência ou incoerência política?

Não se discute aqui a ilibada condição moral, ética e política da vereadora Edna Flor em relação a diversas situações. Na qual vive ao longo de sua vida política. Edna Flor é uma guerreira. Quem conhece sua história saberá o que estou dizendo. Mas que as vezes nossa amiga confunde alhos com bugalhos.. Ah minha gente, isso é verdade.

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