No último sábado recebemos a notícia de que Raul Reyes foi assassinado no Equador pelo governo colombiano. O presidente da Colômbia, Álvaro Uribe, há anos vem implementando uma política conjunta com os Estados Unidos de optar pela beligerância do que garantir as FARC a possibilidade de abandonar as armas e inserir-se na vida política do país. Quanto mais conservador o governo, mais posturas com conseqüências desastrosas são tomadas. Álvaro Uribe já foi classificado pelo presidente da Venezuela como fantoche do governo americano.
Raul Reyes era o número dois das FARC. Estava imbuido de ser o porta voz da guerrilha colombiana, para que a mesma não fosse sempre vendida como uma organização terrorista. É bom dizer que alguns anos atrás, as FARC tentou abandonar as armas e participar da vida política da Colômbia. Nesta tentativa milhares de partidários e simpatizantes foram mortos. Prefeitos, deputados, vereadores, lideranças sindicais e populares. História não contada pela grande mídia de nosso país.
A possibilidade das FARC ter vida política institucional na Colômbia provoca arrepios na elite reacionária daquele país, bem como no governo americano. Por isso as tentativas de tentar isolar a guerrilha, ao mesmo tempo em querer sufocá-la com operações militares conjuntas. Como disse antes, o governo americano sustenta boa parte das operações militares com a desculpa que é para combater o narcotráfico. Mas em meio a isso tudo, seguem diversos tipos de operações sujas, como esta que acabaram de perpetrar.
Raul Reyes deu sua última entrevista à revista Forum neste ano. Nos links abaixo é possível acompanhar melhor a história relacionada a morte de Reyes bem como a história das FARC.
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